Júlio Mazzei

Saudoso professor e treinador
Júlio Mazzei, que morreu em 10 de maio de 2009, aos 78 anos, foi um dos mais famosos, importantes e competentes professores de Educação Física da história do futebol do Brasil.

Também treinador, ele estava internado em uma clinica de repouso para idosos em Santos (SP), na Rua Pasteur, no bairro do Gonzaga, acometido de Mal de Alzheimer, e diariamente recebia a visita de sua fiel e querida esposa, D. Maria Helena Mazzei (que faleceu alguns anos depois), com quem teve dois filhos, um deles o músico e radialista Julinho Mazzei.

Só deixou a cidade de Santos por sete anos, quando mudou-se para Nova Iorque, onde trabalhou no New York Cosmos e no escritório de marketing esportivo que o Rei Pelé mantinha na "capital do mundo".

Júlio Herculano Pedroso Mazzei, nascido em 27 de agosto de 1930 no município paulista de Guaiçara, sucedeu seu colega, (o também professor Financial) no Palmeiras, foi campeão paulista de 1963 e 1966, campeão do Rio-São Paulo pelo Verdão em 65, e, no Santos, ganhou os paulistas de 67, 68, 69 e 73, a Recopa de 68, o Robertão de 68 e já conheceu 62 paises do planeta. E é também o grande responsável pela ida de Pelé para os EUA. "Lá, ele conheceu o marketing esportivo e a força de seu nome. Nova Iorque foi o grande gol de Pelé?, sempre dizia o querido Júlio Mazzei.

No dia 21 de novembro de 1965 foi a única vez na história do futebol brasileiro que nossa seleção jogou duas vezes no mesmo dia e contra duas seleções européias.

Naquele 21 de novembro de 1965 a seleção "A" do Brasil, com Pelé, dirigida por Vicente Feola, empatou em 2 a 2 com a União Soviética, à tarde, no Maracanã. O Brasil "A" jogou com Manga (Botafogo-RJ), Djalma Santos (Palmeiras-SP), Bellini (São Paulo-SP) depois Mauro Ramos (Santos-SP), Orlando Peçanha (Santos-SP) e Rildo (Botafogo-RJ); Dudu (Palmeiras-SP) depois Roberto Dias (São Paulo-SP) e Gérson (Botafogo-RJ); Jairzinho (Botafogo-RJ), Flávio Minuano (Corinthians-SP) depois Ademar Pantera (Palmeiras-SP); Pelé (Santos-SP) e Paraná (São Paulo-SP).
 
Os mais de 113 mil pagantes viram no estádio Mário Filho, o Maracanã, os gols de Gérson e Pelé para o Brasil, e os gols de Banichevski e Slava Metreveli para a União Soviética. O último gol foi o célebre episódio em que o goleiro Manga, em pleno Maracanã, bateu o tiro de meta na nuca do jogador soviético (Slava Metreveli). A bola voltou em direção à meta de Manga e só parou no fundo do gol.
 
À noite, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo, o Brasil "B" foi dirigido por Aymoré Moreira (da Portuguesa) e Luis Alonso Peres (o Lula, do Santos), ambos já falecidos. Os 25 mil pagantes presentes no Pacaembu, viram o o árbitro Eunápio de Queirós apontar oito vezes para o centro do campo: Brasil 5x3 Hungria.
 
Os gols do Brasil "B" foram marcados por Servílio (2 vezes), Lima, Abel e Nair. A Hungria descontou com Ferenc Bene, Ernö Solymosi e Florian Albert.
 


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