por Rogério Micheletti
Quarto-zagueiro técnico revelado pela Portuguesa Santista no começo dos anos 80, Fernando Cezar de Matos, o Fernando, hoje mora na Praia Grande (SP).
Em 2007, esteve trabalhando nas categorias de base da Portuguesa Santista. Em 2006, assumiu o time principal da Briosa após Edu Marangon deixar o estádio Ulrico Mursa. Em maio de 2008, ele assumiu um novo cargo na Lusinha: gerente de futebol.
Como jogador, o famoso beque barbudo (que nasceu na cidade paulista de José Bonifácio no dia 17 de junho de 1961) foi profissionalizado na mesma Portuguesa Santista no ano de 1980. Na ocasião, o técnico da equipe da Baixada era Ari Marta.
Quatro anos depois, Fernando foi defender o Santos, então dirigido por Castilho. O quarto-zagueiro, como reserva, fez parte do elenco santista campeão paulista de 1984. O miolo de zaga titular do Peixe era Márcio Rossini e Toninho Carlos. Além de Castilho, o técnico Chico Formiga foi outro comandante do defensor nos tempos de Vila Belmiro.
Em 1985, Fernando foi contratado pelo Vasco da Gama. As chances de se firmar na equipe titular cruz-maltina não demoraram muito a aparecer. O estilo técnico de Fernando, que também sabia fazer gols e grandes jogadas, caiu no gosto da torcida vascaína.
Em São Januário, Fernando foi um dos líderes da equipe que foi bicampeã carioca em 1987 e 1988. Alguns dos companheiros de Fernando no Vasco foram Acácio, Paulo Roberto (ex-lateral-direito do Grêmio), Donato, Zé do Carmo, Mazinho, Romário, Geovani, Mauricinho, Tita, entre outros. Lá, ele teve como treinadores Antônio Lopes, Zanata, Joel Santana e Sebastião Lazaroni.
Depois de quatro anos no Vasco, Fernando foi defender o E.C. Louletano, em 1989. No time português, o quarto-zagueiro teve como treinador Joaquim Meirim. A passagem pelo Velho Continente não durou muito tempo e no ano seguinte, em 1990, já retornava ao Rio de Janeiro, desta vez para vestir a camisa do Flamengo.
Em seu primeiro ano na Gávea, Fernando ajudou o Flamengo, comandado pelo técnico Jair Pereira, a ser campeão da Copa do Brasil. O rubro-negro que tinha jogadores como Júnior e o centroavante Gaúcho derrotou na final o Goiás, do artilheiro Túlio Maravilha.
No Rubro-negro carioca, segundo o "Almanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins, atuou em 115 partidas com 58 vitórias, 27 empates, 30 derrotas e 11 gols marcados.
Depois do Flamengo, onde chegou a trabalhar também com o saudoso técnico Telê Santana, Fernando defendeu o Clube Atlético Mineiro (1991), o Guarani (1992), a Portuguesa de Desportos (1993) e encerrou a carreira no clube que o projetou, a Portuguesa Santista, em 1996, ano em que a Briosa chegou ao vice-campeonato da Segunda Divisão.
Parabéns, Claudecir! Ex-volante do São Caetano e do Palmeiras completa 50 anos
Ele também atuou no futebol japonês. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro TempoSaudade: Há quatro anos morria Celestino Valenzuela, ícone da locução esportiva do Rio Grande do Sul
Seu bordão `Que Lance!´ ficou muito conhecido. Foto: coletiva.netNo rubro-negro carioca, segundo o "Almanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins, atuou em 115 partidas com 58 vitórias, 27 empates, 30 derrotas e 11 gols marcados.
Depois do Flamengo, onde chegou a trabalhar também com o saudoso técnico Telê Santana, Fernando defendeu o Clube Atlético Mineiro (1991), o Guarani (1992), a Portuguesa de Desportos (1993) e encerrou a carreira no clube que o projetou, a Portuguesa Santista, em 1996, ano em que a Briosa chegou ao vice-campeonato da Segunda Divisão.
Saudade: Há cinco anos morria o guaxupeano Tati, que jogou no Palmeiras e Inter
Achados & Perdidos: Festa corintiana adiada no dia em que o Morumbi registrou seu maior público
Saudade: Há um ano morria Nicolau Anechine, ex-volante do Noroeste e do futebol do Sul de Minas
10º Encontro Nacional de Jornalistas do Sicredi reforça a relevância do cooperativismo
Parabéns, Galatasaray! Veja como foram as passagens de alguns brasileiros pelo clube turco
Saudade: Ídolo de Endrick, Bobby Charlton faria 88 anos
Palmeiras recebe o Juventude em jogo atrasado da 12ª rodada do Brasileiro; as formações
Achados & Perdidos: O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Recifense
Que saudade do Grande Jogo! Por Odir Cunha
Seleção goleia e ganha elogios exagerados. Por Wladimir Miranda