Em 2019, Luiz Antônio de Oliveira, mais conhecido como Cobrinha, continuava na ativa, como repórter da Rádio Difusora de Jundiaí.
Luiz Antônio de Oliveira nasceu em Gália-SP, no dia 18 de dezembro de 1940, e depois morou em Tupã-SP, mas é jundiaiense de coração (mudou-se para Jundiaí em 1955).
Luiz Antônio de Oliveira é casado com Tereza Gropello de Oliveira, pai de dois filhos (Adriano e Fernanda) e avô de três netos (Marina, João Pedro e Rafael).
Um verdadeiro conhecedor das coisas do Paulista de Jundiaí e do futebol amador, o mais respeitado repórter esportivo da cidade de Jundiaí.
Com o inseparável gravador
Com o gravador, seu velho companheiro há 55 anos, ele arma jogadas e bate um bolão.
O coração deste ex-meia, que já honrou a camisa de 30 times do futebol amador de Jundiaí, pulsa mesmo quando ocupa a cabine cinco B do Estádio Jayme Cintra e informa seus fiéis seguidores sobre as últimas do Paulista Futebol Clube.
Entre uma revelação e outra, Cobrinha deixa escapar que já derrubou lágrimas também pelo Corinthians.
Paulista e futebol amador
A emoção bate forte neste jundiaiense de coração quando o assunto é esporte, quando destaca o Paulista e o esporte amador. “Futebol amador é comigo mesmo", costuma dizer o repórter.
Cobrinha foi um grande jogador do futebol varzeano e amador. Foram mais de 30 clubes que defendeu e ao mesmo tempo militando na imprensa esportiva de Jundiaí, e em especial tem o seu nome marcado com a Rádio Difusora.
No rádio
A paixão pelo rádio é inigualável. Vemos pessoas de várias idades cultuando este meio de comunicação que tem uma importância vital em nossa sociedade e está presente no coração e na mente de todos aqueles que acompanham as programações, interagem com os locutores e tem a atitude de acompanhar as mudanças, transformações e os problemas que este meio tem passado.
O rádio faz parte da vida de Cobrinha, que sempre o defende como um meio de comunicação que merece respeito, consideração e que passa muito aprendizado.
Por que o apelido Cobrinha?
O apelido no diminutivo, Cobrinha, surgiu na época de jogador. Ele era um daqueles atletas ligeiros e escapava da marcação, mas não sabe ao certo quem deu este apelido, ainda na infância, em Tupã-SP.
Sua característica mais marcante é a humildade, um traço da personalidade forte e sincera, e proporcional à grande legião de amigos que conquistou. Mas Luiz Antônio de Oliveira é mais do que isso: ninguém em sã consciência consegue imaginar uma transmissão de um jogo do Paulista sem a presença deste comunicador esportivo da Rádio Difusora.
Cobrinha jogador
Luiz Antônio de Oliveira, o Cobrinha, jogou em 30 times do futebol amador de Jundiaí.
Começou disputando o Campeonato Varzeano, em 1957, pelo Sport Clube Boa Vista e, em seguida foi para o Clube Atlético Nova Estrela, encerrando a carreira com 43 anos, jogando pelo Continental da Vila Jundiainópolis. Nunca teve a pretensão de ser técnico. O dado interessante é que, de 1956 a 1984, cumpriu uma tripla função: trabalhava como metalúrgico, como repórter da rádio e como jogador de futebol.
O gandula
A paixão pelo futebol vem desde criança. E uma das lembranças mais marcantes aconteceu em 1954, quando Cobrinha era um dos gandulas da partida entre o Vasco da Gama contra o Tupã, com a mesma base da seleção brasileira que perdeu para o Uruguai, em 1950.
Como gandula, guarda na memória ter ficado atrás do gol defendido por Barbosa, com um time que tinha no ataque Sabará, Maneca, Ademir, Jair e Chico. Uma experiência inesquecível, com apenas 14 anos.
De metalúrgico para o rádio?
Cobrinha iniciou sua vida no rádio em 1966, após convite do amigo e também radialista Rolando Giarolla para cobrir o futebol amador.
Nos dois anos seguintes, começou a trabalhar no futebol profissional, participando, como repórter, de todos os jogos do Paulista enquanto esteve na série A-2, permitindo que conhecesse muitas cidades do interior de São Paulo.
Em 1974, durante uma decisão de título do amador, na Associação Primavera de Esportes, o convite da Rádio Difusora foi feito por Hélio Luiz e doutor Tobias Muzaiel, diretor e proprietário da emissora, e então sua vida começou a mudar.
Sem desmerecer a empresa que trabalhava (era metalúrgico), ficou entusiasmado porque a Difusora abria, na época, pouco espaço para o futebol amador, e foi quando surgiu o slogan: “Futebol amador é comigo mesmo”, que não só pegou, como rendeu mais de 80 prêmios individuais, incluindo a “Bola de Ouro” da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro, em 1982.
Em 2015, recebeu um prêmio da Secretaria de Esportes de Jundiaí, o campeonato de futebol de Jundiaí, com o seu nome.
O time de coração assumido
“O Paulista sempre teve dificuldade em montar um time que representasse bem Jundiaí. Acontece que o Paulista já nasceu grande, tanto que em 1953 chegou à semifinal no Pacaembu, contra o Atlético Linense. Em 1957, foi vice-campeão paulista da segunda divisão de profissionais contra o Botafogo de Ribeirão Preto. A partir daí, o Paulista viveu um drama sem condições de montar um time profissional. Até que em 61, numa iniciativa do Nivaldo Bonassi, surgiu a ideia de montar um time com a seleção amadora de Jundiaí que ficou conhecida como `O Time do Salário Mínimo´. Em 1964, este time decidiu o título com a Prudentina. Em 68, o Paulista tinha um time que ninguém acreditava e acabou campeão invicto da Segunda Divisão, o melhor time que vi jogar, além da equipe de 2005, campeão da Copa do Brasil”, conta Cobrinha.
Égua Mãe – Gestação e Parto
A lista completa de todos os times que já foram rebaixados para a Série B
Pelé e Sandra: Rei paga R$ 7 mil há anos para netos, mais faculdade; ex-genro acha pouco
Renato Gaúcho é o mais bem pago do Brasil, mas está muito abaixo de Tite
Por que os cavalos usam ferraduras?
10 filmes para quem ama cavalos
Kalunga doa material escolar para filhos do ex-jogador Amaral
Os cavalos sentem frio?
Italo Ferreira toca o sino de Bells Beach e Silvana Lima para na semifinal
Escritora holandesa diz o que é o Brasil
BRASILEIRÃO 2019