Do sucesso para o fundo do poço. Essa foi a trajetória do ex-atacante William Silvio Modesto, o Bio, que nasceu no dia 8 de março de 1953. Na década de 1970, defendeu o verde da Academia do Palmeiras, mas conheceu mesmo o auge da carreira no futebol espanhol, onde atuou por mais de dez anos e jogou até no Barcelona.
Atualmente, vive em Guarulhos, na Grande São Paulo, e mora numa casa alugada de apenas um cômodo. Trabalha como mecânico de máquinas de fliperama e vídeo game nos bares da região. Para quem já ganhou bastante dinheiro, sua situação beira a miséria, mas já foi pior, pois chegou a ser morador de rua. Os motivos de sua desgraça são manjados no mundo dos boleiros: boemia, más companhias e mulheres, muitas delas.
O passado irresponsável fez com que ele separasse da família. A ex-esposa e o único filho, ambos espanhóis, ficaram para trás no Velho Continente. Desde que voltou ao Brasil, Bio nunca mais os viu. Segundo o ex-craque, o primogênito também virou jogador profissional e joga no Mallorca (ESP).
Trajetória
Vindo do juvenil da Ferroviária (SP), o então garoto Bio, de 19 anos, chegou à Academia do Palmeiras em 1972 como grande promessa. No entanto, teve poucas chances na equipe de Ademir da Guia, Leivinha, Luís Pereira e Leão, mas participou da conquista do título brasileiro daquele ano.
Em 1974 e 1975, teve passagens pelo futebol belga e português até chegar ao Terrasa, clube da segunda divisão espanhola. Lá, chamou a atenção de equipes maiores e fora contratado em 1977 pelo Barcelona, como indicação do então técnico Rinus Michels.
No clube catalão, o brasileiro jogou por quase quatro anos e foi companheiro dos lendários holandeses Johan Cruyff e Neeskens. "Hoje em dia, ninguém acredita quando falo que joguei ao lado de Cruyff?, diz Bio, que viveu seus melhores momentos naquela época. Sagrou-se campeão da Copa do Rei e da Recopa.
Depois de vestir a camisa do Barça, o ex-atacante atuou ainda no Espanhol, Málaga, Almeria, novamente o Terrassa, e Samboiano, todos do país hispânico. Pendurou as chuteiras aos 37 anos.
Por Raphael Cavaco
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