Airton Diogo, o Paraguaio

Ex-atacante do Santos
Airton Diogo, o "Paraguaio", ex-atacante do Santos, morreu no dia 28 de junho de 2005. Ele morava no Lar dos Velhinhos de Campinas, onde costumava passar o dia contando histórias do tempo em que jogou com Pelé. Aposentado, nascido em 23 de novembro de 1929, Airton era pai de dois filhos, tem cinco netos e duas bisnetas.

Ele começou no juvenil do Fluminense, em 1950, e jogou também na Portuguesa de Desportos, Pelotas-RS, Ponte Preta, Náutico, São Paulo e Argentinos Juniors, antes de encerrar a carreira em 1963.

Em 1951 e 52 foi artilheiro no Pelotas-RS, no Campeonato Gaúcho. Três anos depois, já na Lusa, sagrou-se campeão da Taça Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão" - equivalente, na época, ao Campeonato Brasileiro.

O clube do Canindé tinha um timaço, formado por Cabeção, Nena, Floriano, Djalma Santos, Brandãozinho, Ceci, Julinho Botelho, Ipojucan (ou Zé Amaro), Edmur, Airton Diogo e Ortega.

Na Ponte Preta, foi vice-artilheiro do Paulistão de 56 com 19 gols, um atrás de Pelé e um à frente de Mazzola.

Em 58, no Náutico, foi campeão estadual e artilheiro da competição. De quebra, fez parte da seleção pernambucana. Após curta passagem pelo São Paulo, em 1959, Airton chegou à Vila Belmiro para atuar ao lado de Pelé.

Venceu o Paulistão de 1960, no ano em que acabou com uma partida contra o Palmeiras no Parque Antárctica. Marcou dois gols (o outro tento foi anotado pelo Rei), com o ex-técnico Ênio Andrade descontando para o Verdão.

Depois viajou pelo Canadá (Toronto), México (Guadalajara), antes de se tornar técnico do Internacional-RS, Pelotas-RS e Caldense.
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