Foi um passeio.

5 a 0 na Coréia do Sul.

Mas só após marcar o primeiro gol, em passe magistral de Bruno Guimarães e finalização certeira e inapelável de Estevão, é que a seleção deslanchou.

Até abrir o marcador, o Brasil encontrava dificuldades.

Não conseguia entrar na área da Coréia.

Nada de criatividade.

Zero talento.

Com a porteira aberta, o jogo de Rodrygo, Vinicius Jr e Estevão, principalmente, fluiu com naturalidade.

Já ouvi e li elogios fartos aos comandados de Carlo Ancelotti.

Devagar com o andor que o santo é de barro, como diria a minha sábia mamãe Ítala.

Foi apenas um amistoso contra uma seleção da, digamos, para ser bem bonzinho, quarta prateleira da bola mundial.

Também vi muitas grandes atuações da seleção de Tite.

É bom lembrar que o time de Adenor Bachi saiu do Brasil com panca de favorita para disputar a Copa de 2018.

Pois é, e deu no que deu.

O Brasil, sensação das eliminatórias sul americanas, foi mandado embora pra casa pela Bélgica, sem dó nem piedade.

A esperança agora foi toda depositada em Carlito.

Grana graúda bem que ele ganha para levar o Brasil ao topo do mundo pela sexta vez.

Salário de salvador da pátria não falta para ele.

Carlito embolsa mensalmente mais de R$ 5 milhões.

Isso sem contar as mordomias, tais como moradia luxuosa no Rio de Janeiro, voos em avião fretado quando tiver de voltar para a Itália, e outras regalias mais, que ficaremos sabendo em breve.

É o treinador de seleções com o maior salário do mundo do futebol.

Cerca de R$ 60 milhões anuais.

Em entrevista que deu na Europa, Carlo Ancelotti já avisou que não tem nenhuma obrigação de levar o Brasil ao hexa.

E não tem mesmo.

Vamos ver quando o Brasil enfrentar adversários mais qualificados – na próxima data Fifa dever ter a França pela frente -, como vai se portar.

Aguardemos.

Enquanto isso, é melhor os apressadinhos de sempre irem devagar com o entusiasmo exagerado.

Carlo Ancelotti, experiente que é, já deu o seu recado.

Está aqui para trabalhar e fazer o melhor que puder.

Obrigação de ganhar diz que não tem.

No que está coberto de razão.

Afinal, oba oba e euforia sempre foram virtudes dos nossos Pachecos de plantão.