por Tufano Silva
Adilson Monteiro Alves, paulistano nascido em 26 de dezembro de 1946, grande sociólogo brasileiro que no início dos anos 80 foi diretor de futebol do Corinthians, em 2011 seguia residindo em São Paulo, no bairro do Paraíso, e também administrava a fábrica de biscoitos São Marcos, que herdou de seu pai, Orlando Monteiro Alves, outro dirigente do Timão.
Além dos biscoitos São Marcos, Adilson também é dono de uma casa na capital paulista que reúne restaurante e espaço para shows.
Ele foi um dos idealizadores da Democracia Corintiana, quando em 1981 foi chamado pelo presidente Waldemar Pires para ser diretor de futebol do Timão. Lá, o cartola jovem e de "cabeça aberta" encontrou com jogadores politizados, como Sócrates e Wladimir. Assim, após algumas reuniões, Adilson decidiu que as opiniões dos atletas seriam ouvidas pela diretoria.
Esta nova postura do clube fazia um contraponto ao momento que o Brasil passava na época, já que desde 1964, com a ditadura militar, o país vivia uma das fases mais obscuras de sua história.
O movimento perdeu força em 1984, quando Sócrates, um dos principais expoentes da Democracia Corintiana, se transferiu para a Itália, onde defendeu a Fiorentina. Em 1985, Waldemar Pires tentou colocar Adilson em seu lugar na presidência, mas a chapa formada por eles acabou sendo derrotada por Roberto Pasqua.
Além de Adilson e Orlando, a família Monteiro Alves teve outro representante no Parque São Jorge. Em dezembro de 2010, Duílio Monteiro Alves, filho de Adilson, assumiu o cargo de diretor de futebol do Corinthians.
Duílio Monteiro Alves foi eleito presidente do Corinthians em 28 de novembro de 2020, para o período entre 4 de janeiro de 2021 até o final de 2023. Sem poder se reeleger, em razão do estatuto, ele apoiou o candidado André Rodrigues, que perdeu o pleito para Augusto Melo.
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