Arena Corinthians: seis anos sem 'batismo'

Arena Corinthians: seis anos sem 'batismo'

Por Wladimir Miranda, colunista do Portal Terceiro Tempo

Seis anos depois da inauguração, em 2014, para a Copa do Mundo no Brasil, a Arena Corinthians terá, finalmente, o nome ligado à uma empresa. O naming rights, direito de nome, do estádio corintiano está sendo negociado com a Amazon, considerada atualmente a marca mais valiosa do mundo.

A empresa, fundada em 1994, e que chegou ao Brasil em 2017, ultrapassou gigantes como a Apple e o Google.

A negociação está em fase final.

O anúncio oficial vai acontecer dia primeiro de setembro, data em que o clube vai comemorar 110 anos de fundação.

Os valores da negociação são controversos.

No Parque São Jorge, conselheiros corintinaos garantem que a Amazon vai pagar R$ 400 milhões por dez anos de contrato.

Mas há quem afirme que o prazo será mais longo, de 20 anos.

Inicialmente, a Amazon iria investir no Flamengo.

O rubro-negro queria que a empresa investisse na construção de uma arena multiuso para o clube.

Mas as negociações não prosperaram e a direção da Amazon decidiu iniciar os entendimentos para dar nome à Arena Corinthians.

Os detalhes do acerto só serão anunciados dia primeiro de setempo.

Mas o clube conversa com a Amazon para que a empresa seja também a patrocinadora principal da camisa alvinegra.

O acerto para o naming rights da arena é a jogada final de Andrés Sanchez para fazer o seu sucessor na eleição do Corinthians que ocorrerá no final de 2020, mais precisamente no final de novembro.

Pelo estatuto do clube, Andrés Sanchez não pode ser candidato à reeleição.

E seu candidato à presidência é Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol.

Segundo o ranking da brandZ , da agência de pesquisa de marketing Kantar, a Amazon vale hoje US$ 315,5 bilhões, o equivalente a R$ 1,2 trilhão.

Em duas décadas de existência, a Amazon transformou o cenário global do varejo online.

 

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