Mas agora, em 2010, mesmo assediado por PT e PSDB, o Rei fez como Marina Silva: ficou no muro!

Mas agora, em 2010, mesmo assediado por PT e PSDB, o Rei fez como Marina Silva: ficou no muro!

No dia 03 de outubro de 1960, as eleições presidenciais no Brasil foram decidas em turno único. Naquela época surgiu um fenômeno eleitoral, conhecido por Jânio da Silva Quadros.
Jânio foi o único sul-mato-grossense presidente da República da história, se elegeu com 5.636,623 votos pela coligação partidária  PTN-PDC-UDN-PR-PL, derrotando Marechal Henrique Teixeira Lott, candidato pela coligação PTB ?PSD e o ex-governador de São Paulo, o  piracicabano Ademar Pereira de Barros, pelo PSD.
Em 1960, o sistema eleitoral brasileiro permitiu a eleição para a escolha do vice-presidente da República.

O candidato de Jânio a vice-presidente era Milton Campos, que concorreu pela sigla da UDN, o PR, lançou postulante apenas a vice-presidência da República, Fernando Ferrari e o PTB, foi o vitorioso, com a reeleição de João Goulart. Jango, como era conhecido, havia sido o vice da gestão anterior, do mineiro Juscelino Kubitschek.
A eleição da dupla Jan-Jan (Jânio- Jango) como ficou conhecida foi considerada histórica. E recebeu apoio de diversos segmentos da sociedade. O mais notabilizado foi de um garoto de apenas 19 anos, conhecido por Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.  Veja acima o anúncio utilizado pela campanha janista.
Outro ponto que notabilizou a campanha de 1960 foi o jingle, cujo os versos iniciais eram:

"Varre, varre, varre, varre vassourinha / varre, varre a bandalheira / que o povo já está cansado / de sofrer dessa maneira / Jânio Quadros é a esperança desse povo abandonado!".
Consulta sobre eleições de 1960 : Marco Antonio Villa, historiador, Mestre em Sociologia e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.

Fotos:Wikipédia

Em evento realizado no Palácio do Planalto, em 1961, o Presidente Jânio Quadros recebeu alguns jogadores da Seleção Brasileira. Na imagem abaixo da esquerda para a direita, o zagueiro Gersio Passadore, Belini, Djalma Santos e Gylmar dos Santos Neves (o Goleiro Maior), João Havelange e João Mendonça Falcão, presidente da Federação Paulista de Futebol..
Foto: Arquivo Público do Estado de São Paulo - Memória Pública






Abaixo, na foto, o Presidente Emílio Garrastazu Médici, recebeu os campeões do mundo de 1970. "Em 1970, os nossos craques politicamente eram verdadeiros pernas de pau ", máxima de Milton Neves

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