Gabriel Jesus admite que chegou à Copa América-2019 mais bem preparado do que para a Copa do Mundo da Rússia em 2018. O Mundial sem muita eficiência, passou em branco, e uma temporada que não estava promissora no Manchester City o fez tomar algumas decisões junto com sua família. Uma delas foi a de contratar um preparador físico para o acompanhar em treinos extras na Inglaterra.
"Busquei sempre a evolução, passei um momento complicado no City, não jogava muito, logo fiquei conversando com minha família, me ajudaram bastante, busquei um preparador físico para me ajudar, ele está me ajudando bastante", disse Jesus, que segue com o trabalho do profissional em Manchester.
Mas não foi apenas uma melhor preparação física e mental que adiantaria para voltar a ter minutos no City e não perder a vaga que parecia cativa com Tite na seleção brasileira. Jesus identificou que precisava finalizar mais. Na Premier League, ele fez os mesmos 29 jogos na temporada 2018/2019 comparado com 2017/2018, mas menos gols: sete a 13. Na seleção voltou a marcar em amistosos, apesar de seguir em branco em jogos oficiais.
"Procurei buscar finalizar mais, minha média de finalização era muito baixa, tinha jogo que saía sem finalizar, isso complicava demais para um atacante. Venho treinando muito no City e o foco é na finalização, sempre buscar finalizar mais, vejo atacantes, o Aguero finaliza muito no gol durante os jogos e isso facilita", disse Jesus citando o argentino seu parceiro na Inglaterra e que será seu adversário na semifinal da Copa América na terça (2), no Mineirão.
Na seleção, Gabriel Jesus foi convocado por Tite como reserva de Roberto Firmino. Mais de uma vez durante os amistosos preparatórios e mesmo após o torneio começar Jesus disse que era justo o atacante do Liverpool ser o titular, por tudo o que apresentou na temporada. E foi em outra posição que Jesus ganhou uma vaga entre os titulares, pela ponta, depois que Richarlison não produziu tanto atuando pela direita. Na esquerda, na vaga de Neymar, Everton tem brilhado.
"Comecei minha carreira aberto, mais na esquerda do que na direita, subi no profissional, fiquei um ano, fui para a seleção sub-20 jogando aberto, com o Cuca no Palmeiras eu jogava de segundo atacante e logo virei centroavante. Na Olimpíada foram dois jogos de centroavante, fui para a ponta depois, tive desempenho melhor. Se pegar joguei dois anos de ponta, depois dois anos de centroavante, eu estou à disposição do treinador", disse o camisa 9 da seleção.
Live pergunta: Vencer a Copa América muda o status da seleção?
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