Nesta quinta-feira, o vice-presidente do tribunal de apelações da Fifa, Fernando Mitjans, afirmou que o zagueiro Chiellini admitiu ter reagido exageradamente após a mordida que recebeu do uruguaio Luis Suaréz, em um dos lances mais emblemáticos da última Copa do Mundo. O atacante acabou sendo suspenso dos gramados por quatro meses, além de nove jogos em jogos da seleção uruguaia.
A mordida não chegou ser relatada na súmula da partida, pelo árbitro Marco Rodríguez. O zagueiro italiano também não efetuou nenhuma denúncia na Fifa.
"O árbitro não denunciou Suárez. No formulário, colocou que não viu nada. Chiellini tampouco o denunciou, não declarou nada contra Suárez. Eu pergunto: como estarão os uruguaios com tudo isso?", disse Mitjans à rede de TV ESPN, segundo o jornal espanhol Sport.
"Chiellini não contestou as perguntas do tribunal. Eu ria, os suíços estavam indignados. Chiellini disse que (a mordida) "foi como um beijo de minha namorada; fiz aquilo para tirar vantagem". Não me deixaram intervir porque eu fazia parte da Conmebol e preferiram preservar-me", completou.
Ainda segundo o dirigente, a punição aplicada a Suárez foi por conta de seu histórico de incidentes similares. "Aplicaram a ele por reincidência esportiva", afirmou, em referência aos episódios protagonizados por Suárez quando jogava no Liverpool e Ajax.
Foto: UOL
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