Atacante brasileiro sofreu uma cotovelada do zagueiro argentino e o VAR ignorou a agressão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Atacante brasileiro sofreu uma cotovelada do zagueiro argentino e o VAR ignorou a agressão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O empate diante da Argentina, jogando em San Juan, na noite da última quarta-feira (16), ficou marcada pela agressão do zagueiro argentino Otamendi em Raphinha. Ainda no primeiro tempo, o defensor atingiu uma cotovelada no atacante, tirando sangue da boca do brasileiro e revoltando toda a seleção verde e amarela.

Após a partida, o técnico brasileiro, Tite, manifestou toda sua indignação pelo fato de a arbitragem, mesmo auxiliada pelo VAR, ter ignorado o episódio.

“E vou falar o que falei no vestiário para a arbitragem. E vou assumir. O Cunha é um extraordinário árbitro, a qualidade técnica e percepção deles são altíssimas, um aspecto disciplinar muito alta, mas arbitragem exige uma equipe de trabalho. Quem está no VAR... É simplesmente impossível, vou repetir, é simplesmente impossível, não ver a cotovelada do Otamendi no Raphinha. Isso ia determinar no resultado? Não sei. Grande jogo entre os dois? Grande jogo. Mas tem um componente que tem que ser igual. Para quem tem o discernimento de ver, assim como meu agradecimento a cidade de San Juan, a forma educada que nos recebeu. Não recebi um insulto enquanto estive no banco de reservas. Fora dos padrões normais, muito obrigado San Juan por acolher e respeitar o profissional. O outro lado. Árbitro de alto nível de VAR não pode trabalhar desta forma, é inconcebível. Não é o termo que queria dizer, estou falando esse porque sou educado”, disse o técnico brasileiro.

A CBF, por sua vez, promete não deixar o episódio passar em branco. A entidade brasileira prepara representação contra o uruguaio Esteban Ostojich, árbitro responsável pelo VAR em San Juan. O objetivo é impedir que o juiz atue em outras partidas do Brasil.

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