Tite repetiu que não pensa em deixar a seleção brasileira antes do término do seu contrato, em 2022, depois da Copa do Qatar. Em coletiva de imprensa na véspera da final da Copa América, o treinador foi breve ao reafirmar o que já tinha dito em outras ocasiões sobre seu futuro após o jogo de domingo, 17h, no Maracanã, contra o Peru.
"O meu contrato é até 2022. É o contrato que o Tite manteve com a CBF e com o Rogério (Caboclo, presidente da CBF)", falou o comandante brevemente.
Em seguida, ele voltou a ser questionado sobre o tema e não quis comentar: "Eu já falei sobre isso". Em uma terceira ocasião, o gaúcho repetiu: "Eu já falei sobre isso, eu já respondi. Não vou falar sobre isso".
Juca Kfouri, blogueiro do UOL Esporte, publicou que o treinador pensava em deixar o seu cargo por conta da saída de seus aliados na comissão técnica e na diretoria.
Sobre a análise de seu trabalho, Tite ponderou que aceita todos os tipos de críticas e disse que conviver com o diferente faz parte do seu dia a dia. Ele, no entanto, admitiu tristeza ao saber que seu nome foi vaiado antes de a bola rolar contra a Argentina, no Mineirão.
"Na hora, eu não ouvi, mas, se tivesse ouvido, ficaria triste. Como agora eu também fiquei triste ao saber, porque eu sou ser humano", afirmou.
Tite também lembrou Zagallo ao comentar como se sente na véspera da final da Copa América diante do Peru. Em sua primeira resposta na coletiva de imprensa antes da partida, o treinador da seleção brasileira lembrou a superstição de um de seus antecessores no cargo.
"Cinco mais oito dá 13. Tenho 58 anos, é a idade que eu tenho. É um cara iluminado, qualificado profissionalmente... Tomara que eu tenha um pouco da luz do Zagallo. É esse o sentimento (antes de disputar a final)", disse o treinador.
O comandante não quis confirmar a tendência de escalar Alex Sandro como o titular no lugar de Filipe Luís, que ainda não tem 100% de suas condições físicas e não deu qualquer dica sobre quem serão os seus 11.
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