Cláudio Fabián Tapia, presidente da AFA (Asociación del Fútbol Argentino), reforçou hoje de manhã o discurso de que a seleção nacional foi prejudicada pela arbitragem na eliminação diante do Brasil nas semifinais da Copa América. Horas antes da partida contra o Chile pela decisão de terceiro lugar, o mandatário máximo do futebol argentino falou em "injustiça" em uma publicação no Twitter.
"Quanto maior for a injustiça, maior será nossa vontade de lutar. Nesta tarde joga a Argentina e é momento de estar mais unido do que nunca, todos do mesmo lado, apoiando a nossa querida seleção. Vamos, azul e branca", escreveu Tapia.
Logo após a eliminação na Copa América, a Federação Argentina enviou duas cartas à Conmebol para reclamar da atuação da arbitragem do equatoriano Roddy Zambrano. A entidade cobrou o envio do áudio e das imagens da sala do VAR e reclamou até mesmo do fato de o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter interagido com torcedores e aparecido no gramado do Mineirão durante o intervalo do jogo. Além disso, ainda houve reclamações sobre a estrutura e organização da Copa América, mencionando baixos públicos e estado dos gramados.
Em relação à arbitragem, a reclamação é de dois possíveis pênaltis ocorridos contra o Brasil: um em Sergio Aguero, quando o jogo estava 1 a 0 para o time da casa, e outro em Otamendi, quando os comandados de Tite já possuíam vantagem de dois gols.
A Conmebol não respondeu às cartas da AFA.
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