SÃO PAULO (Reuters) - A Coreia do Sul acostumou-se a chegar à fase de mata-mata da Copa do Mundo desde que chegou pela primeira vez às semifinais em 2002, então cair na primeira fase será difícil de aceitar.
Para aqueles que observaram a equipe nos últimos anos, no entanto, o fracasso no Brasil, onde terminaram em último lugar do Grupo H, não é uma surpresa.
Sinais de alerta piscaram escandalosamente durante uma fraca campanha nas eliminatórias, na qual a equipe passou pelo constrangimento de perder para o Líbano e sofreu uma derrota em casa para o Irã que quase custou ao país uma das quatro vagas automáticas da Ásia.
Hong Myung-bo, jogador com mais jogos pela Coreia do Sul e capitão da equipe em 2002, assumiu como técnico no lugar de Choi Kang-hee após as eliminatórias, na esperança de repetir o seu sucesso com o time olímpico, que ficou com a medalha de bronze em Londres.
No entanto, Hong não teve tempo nem pessoal para fazer sua mágica.
Após o empate de 1 x 1 com a Rússia no jogo de estreia, a fragilidade defensiva da Coreia foi exposta pela Argélia, que venceu por 4 x 2 em Porto Alegre. Uma derrota por 1 x 0 contra a Bélgica, que tinha 10 homens em campo, confirmou a saída dos asiáticos.
“Os jogadores fizeram o melhor que puderam, mas foram minhas falhas como técnico que causaram esse resultado”, disse Hong em uma coletiva de imprensa, acrescentando ainda estar determinado a levar a Coreia adiante.
“Começamos com este time e temos que permanecer juntos até o fim. Eu quero ser responsável por esta equipe até o fim, isso não mudou."
Foto: UOL
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