Ainda é cedo, mas o bom retrospecto de Mercedes e Ferrari deve fazer diferença

Ainda é cedo, mas o bom retrospecto de Mercedes e Ferrari deve fazer diferença

Claro, você se lembrou daquela "casa" no tabuleiro do Banco Imobiliário com a pergunta que lhe remetia à pilha de cartões com essa interrogação...
 
Afinal, você rolou os dados tantas vezes naquele interminável jogo cujo final elegia como vencedor o sujeito que havia amealhado mais empresas e terrenos bem localizados onde estavam fincadas casas e hotéis...
 
Vez por outra seu pião estacava no "Sorte ou Revés" - e você ganhava ou perdia -, dependendo da historia contada no bilhete.

Meu chefe, o dono deste site, tem duas boas definições para sorte: diz ele que sorte é o encontro da capacidade com a oportunidade e, aquela que acho mais eloquente, que quando mais você trabalha mais sorte terá.

Em se tratando de Fórmula 1, principalmente com as modificações introduzidas para este ano, considero que mais que sorte, esta será a temporada de sucesso de quem mais (e melhor) trabalhou. E que continuará trabalhando.

Por isso, assim que a FIA anunciou que os motores turbo voltariam à categoria, em 2011, as fabricantes tiveram de deixar a comodidade de lado (a tecnologia dos V8 estava congelada) e seus engenheiros debruçaram-se em soluções para os novos propulsores. Propulsores esses muito mais complexos, com sistemas de recuperação de energia ainda mais rebuscados.

Pois bem. A experiência da Mercedes em motores turboalimentados, com diversos de seus carros de passeio os utilizando, certamente se refletirá no V6 turbo de 1,6 litros que estará impulsionando ela própria, Williams e Force India.

Por isso, não foi nenhuma surpresa o bom desempenho das três nos quatro primeiros dias de testes em Jerez de la Frontera, na última semana.

Assim como também não foi nenhuma surpresa a Ferrari ter andado tão bem com a novíssima F14 T. A fábrica italiana, assim como a alemã, também tem larga experiência em matéria de motores turbo. 

Resta a Renault, de Red Bull, Toro Rosso e Caterham.

Não que os motores turbo sejam uma novidade para a fabricante francesa, longe disso. Basta lembrar da aposta do time em 1977, com Jean-Pierre Jabouille domando o RS01. Mas, curiosamente, embora a Renault tenha sido campeã por 11 vezes fornecendo motores, sempre os conseguiu com os aspirados.

Esse retrospecto, digamos, menos favorável, de certa forma explica esse primeiro e retumbante revés obtido na mesma pista de Jerez.

A Renault terá de trabalhar bastante para trocar sua carta, de revés para sorte...
 
Pensando nisso, nessa coisa de sorte e revés, fiquei imaginando a hipotética mensagem escrita na carta tirada por Felipe Massa, caso ele estivesse jogando Banco Imobiliário:

SORTE!
"O seu casamento com aquela bela de vestido escarlate teve bons momentos, principalmente em 2008, mas aí chegou o espanhol  e conquistou o coração da ragazza. Porém, nem tudo estava perdido. Uma cativante senhora chamada Williams cruzou o seu caminho e vocês estão se entendendo muito bem..."

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