Santista enfrentou o Alviverde por sete vezes e só venceu duas

Santista enfrentou o Alviverde por sete vezes e só venceu duas

O segundo e decisivo jogo da final do Campeonato Paulista, entre Santos e Palmeiras, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, tem tudo para ser melhor tecnicamente comparado ao primeiro duelo, vencido pelo time alviverde no Allianz Parque por 1 a 0. Isso porque Robinho e Valdivia, que desfalcaram suas equipes por causa de lesões, estarão em campo.

Robinho está recuperado de uma lesão de grau 1 na coxa esquerda. Ele não está 100% recuperado, mas vai para o jogo. O camisa 7 que tem Corinthians e São Paulo como fregueses, não possui um retrospecto positivo contra o Palmeiras.  

Robinho enfrentou o Palmeiras sete vezes em sua carreira e só venceu duas. Foram três derrotas, dois empates e duas vitórias. Antes de seu retorno ao clube no ano passado, o único resultado positivo havia ocorrido no Campeonato Brasileiro de 2004, quando o Santos venceu o rival por 2 a 1 no returno da competição, no Palestra Itália. A segunda vitória aconteceu ano passado, no Pacaembu.

Mas quando a comparação é com Valdivia, Robinho não tem do que reclamar. Foram sete confrontos entre eles, e o brasileiro nunca perdeu para o chileno, fruto da freguesia de uma seleção para a outra.

Ao todo, o camisa 10 palmeirense e o 7 santista já se enfrentaram sete vezes. O jogo mais importante foi o da Copa do Mundo de 2010, quando o Brasil venceu por 3 a 0. Já a maior goleada foi em 2007, na vitória por 6 a 1 na Copa América de 2007. Em um amistoso no mesmo ano, a seleção pentacampeã triunfou por 4 a 0.

"Quanto ao Robinho falo que é uma referência, importante para qualquer equipe, um jogador que tem uma afinidade grande com o clube, torcida. Quanto ao Palmeiras não vou falar individualmente [sobre Valdivia], falo que é uma equipe difícil, e é com isso que estamos preocupados", afirmou o técnico Marcelo Fernandes.

Oswaldo de Oliveira também confirmou a presença de Valdivia no clássico. O chileno deve jogar na armação da equipe, diferente de sua função contra o Corinthians, na semifinal, quando atuou como um falso 9.

"Na segunda e na terça fez trabalhos individuais. Na quarta treinou com o grupo, muito bem. Ontem foi muito bem também. A evolução dele vai ao encontro daquilo que a gente projetou no primeiro jogo. Tinha um risco grande dele sentir. Agora a gente está convicto que ele evoluiu bem, ele mesmo está com mais confiança, e a tendência é que até domingo isso vá se somando. O Cleiton para esse jogo já vai estar mais preparado também. Aumentou o tempo dele de utilidade para equipe", disse Oswaldo.

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