Acreditando em um triunfo da Colômbia sobre o Japão, Grécia e Costa do Marfim jogaram visando somente a vitória. O estádio do Castelão, em Fortaleza, foi palco de um verdadeiro espetáculo, digno dessa Copa do Mundo. É bem verdade que o jogo foi truncado e amarrado por quase todo o tempo, mas quando o ataque de ambas as equipes funcionava, era bastante eficiente. Com o tropeço dos japoneses e a vitória nos acréscimos do segundo tempo, os gregos arrancaram a classificação dos marfinenses às oitavas de final.
E o duelo possuiu um personagem de grande caráter. Craque do time, o atacante Samaras foi responsável por conduzir o time ao Mundial e também a próxima fase do torneio. Foi dele o passe que deixou o meio-campo Samaris frente a frente com o goleiro da Seleção Marfinense, no lance do primeiro gol. E no último segundo, além de sofrer o pênalti que alterou o contexto da partida, mostrou sangue ter frio para convertê-lo.
Todos sabem que a Seleção Grega é um time "velho", mas com jogadores experientes. O gigante grego, no auge dos seus 29 anos também não foge a regra dos demais, porém, conta com a genialidade e inteligência a seu favor. Provou que o corpo e o cérebro podem atuar juntos, já que correu, brigou e não desistiu de nenhuma jogada.
Ademais, as deficiências são poucas se comparadas com as qualidades. Durante certos momentos do embate, Samaras sumiu e em outros brilhou. Mas, quando a Grécia mais necessitou, ele apareceu e colocou pontos finais ao difícil desafio. Resumindo, o atacante do Celtic da Escócia é uma espécie Neymar para a sua fraca e trivial seleção.
Foto: FIFA
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