Orlando Rollo destacou que o Peixe pode ser punido por conta da contratação do meia peruano. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Orlando Rollo destacou que o Peixe pode ser punido por conta da contratação do meia peruano. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Tentando negociar suas dívidas e se livrar das punições da Fifa que o impedem de contratar novos jogadores, o Santos está em vias de sofrer novas sanções. Em coletiva nesta sexta-feira (30), o presidente em exercício do Peixe, Orlando Rollo, explicou que o clube está correndo o risco de receber péssimas notícias a qualquer momento por conta do caso envolvendo o meia peruano Cueva, contratado pelo time da Vila Belmiro em 2019 e atualmente no Malatyaspor, da Turquia.

“Está vindo aí mais uma punição da Fifa por causa do Cueva. O Santos já está condenado”, comentou Rollo.

“Nosso jurídico conseguiu temporariamente suspender essa decisão de maneira habilidosa. Processo não terminou, mas a punição é iminente no futuro. Cueva não deveria ter vindo, negociação catastrófica. Mandamos Bruno Henrique por valor inferior ao do Cueva. Quem entende de futebol sabe que isso não deveria ser feito. Foi uma negociação desastrada que vai ocasionar mais um processo violento contra o clube”, completou o cartola, destacando estar “apagando um incêndio por hora”.

“A gente se livra de um problema e já aparece outro. São inúmeros bloqueios judiciais. Bloqueios todo dia”, disse o presidente santista.

Orlando Rollo ainda valorizou a campanha de arrecadação de dinheiro que tem levantado fundos para o Peixe pagar parte de suas dívidas. O presidente informou que em menos de uma semana, a vaquinha virtual arrecadou quase R$ 1 milhões e que a meta agora será atingir R$ 2 milhões para utilizar esse dinheiro na negociação com o Atlético Nacional, da Colômbia, pela compra do zagueiro Felipe Aguilar.

“Resolvemos o Hamburgo, passamos para o Huachipato. É uma negociação difícil. Depois de terminar essa, vamos para o Atlético Nacional. É o tempo de conseguir os R$ 2 milhões. Peço para o torcedor colaborar. Mandaríamos diretamente para o Atlético Nacional”, explicou o cartola.

“Eu ainda não comecei, eu, a conversar com o Atlético Nacional. Outros intermediários atuavam antes de eu assumir. Mas eu não gosto de negociação por intermediário. Conversamos de clube para clube, CEO com CEO, diretor com diretor. É uma negociação por vez”, completou o dirigente santista.

Últimas do seu time