Defendo aqui planejamento e a continuidade no trabalho dos técnicos, afinal acredito que todos que assumem, chegam escorados em convicções e planejamento de diretores que sabem o que querem para a temporada.
Condenei, sim, a pressão em cima do novato André Jardine no comando do São Paulo. Condicionar a sua permanência a um resultado é uma leviandade e demonstra a fragilidade da gestão tricolor, que não difere muito das realizadas nos demais clubes brasileiros.
No entanto, após a eliminação diante do Talleres, revelo aqui porque Jardine não merece seguir no comando do São Paulo. Dois motivos, ao menos para mim, pesam demais contra o treinador:
Num partida em que o São Paulo precisava de gols para classificar, o time praticamente não chutou a gols. Foram 90 minutos de desespero pela falta de capacidade da equipe em pressionar o goleiro rival.
Jardine não mudou o time no intervalo, apostando de forma passiva num time que não rendeu nada no primeiro tempo. Se faltou a ele coragem para mudar, é condenável. Se faltou sensibilidade em notar a inoperância ofensiva do time, também é condenável, portanto, o treinador errou, principalmente pela falta de atitude em tentar mudar um panorama trágico no jogo.
O São Paulo gastou cerca de 30 milhões com o menino Pablo, que é um bom avante e de ótima finalização. Num jogo decisivo e eliminatório da Libertadores da América, o treinador aposta no pesado Diego Souza como atacante e coloca o novato na função de armador.
Caro Jardine, Pablo nunca armará nada, afinal não tem qualidade para isso. Ele nasceu para jogar enfiado na área para receber e bater para o gol. O seu equívoco foi enorme e, claro, condenável...
E por fim, a coletiva do treinador ao final do jogo: modorrenta, arrastada, revelando um treinador perdido também com as palavras.
Desculpe, Jardine, mas depois da eliminação para o Talleres, não tenho mais argumentações em sua defesa, joguei a toalha...
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Foto: UOL
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