Giuliano, primeiro reforço do Corinthians para a temporada. Foto: Divulgação

Giuliano, primeiro reforço do Corinthians para a temporada. Foto: Divulgação

Foi uma enorme surpresa a contratação do meia Giuliano por parte do Corinthians, anunciada na manhã desta sexta-feira (16). Afinal, é difícil de entender como um time, que neste ano não tinha ainda conseguido anunciar sequer um reforço médio para o seu fraquíssimo ataque, pôde vencer a disputa com Grêmio e Internacional para repatriar o cobiçado meia. 

Difícil também entender a decisão de Giuliano. Sim, pois já que está muito claro que o Corinthians não tem a mínima chance de brigar pelo título brasileiro deste ano - muito pelo contrário, a luta é contra o Z-4 -, e é bem possível que a situação não esteja melhor na próxima temporada. 

Para o Corinthians, dependendo dos valores - ainda é um mistério quanto o Timão pagará de luvas e de salário ao jogador -, é possível dizer até que foi uma boa. Por mais que o ataque seja o o ponto fraco da equipe, o meio-campo também anda “acéfalo”, com bons nomes de marcação e nenhum de criação. 

Mas o que me incomoda mesmo é o planejamento preguiçoso, que, claro, não é exclusividade do Corinthians no futebol brasileiro. Os nossos dirigentes costumam trabalhar como se tivessem jogando videogame. Paga-se - ressalto que não imagino o salário oferecido a Giuliano, mas suponho que ele não tenha escolhido o time do Parque São Jorge por “amor" - mais pelo nome, pelo que o jogador já construiu durante a sua carreira, do que exatamente pelo que ele pode render no grupo. 

Afinal, honestamente, alguém vinha acompanhando a sequência de Giuliano na Turquia?

Os dirigentes não têm mais a capacidade de encontrar jovens jogadores que possam evoluir e valorizar dentro do clube. E esse futebol tratado como um jogo de videogame explica muito bem o motivo de muitos clubes brasileiros estarem no fundo do poço no aspecto financeiro. 

 

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