Piloto ganhou cada um dos seus títulos com motores diferentes. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Piloto ganhou cada um dos seus títulos com motores diferentes. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

O tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet completa 67 anos neste sábado, 17 de agosto.

Carioca, vascaíno, passou a maior parte de sua infância em Brasília, uma vez que seu pai (já falecido) era médico e foi ministro da saúde pouco antes do golpe militar, entre 1961 e 1962, nos governos de Ranieri Mazzilli e João Goulart.

Em seu invejável currículo pela Fórmula 1, o detalhe que talvez mais chame atenção seja o fato de que ele tenha conquistado seus três títulos mundiais impulsionado por motores diferentes.

Em 1981, Nelson contou com o motor Ford aspirado em sua Brabham BT49C. Em 1983, depois de desenvolver o motor turbo na temporada anterior, chegou ao bicampeonato, ainda pela Brabham, a belíssima BT52. 

Seu terceiro título, agora com a Wiliams FW11B, contou com a parceria da Honda, então fornecedora do propulsor turbo do time capitaneado por Frank Williams

Nelson Piquet a bordo da lindíssima Brabham-BMW em 1983, ano que marcou o o primeiro título conquistado um carro equipado com motor turbo. Foto: Reprodução

O BICAMPEONATO

Nesta data festiva para Nelson Piquet Souto Maior, relembramos os detalhes do seu bicampeonato, 1983.

Em 15 de outubro de 1983, com o terceiro lugar obtido no GP da África do Sul, em Kyalami, Nelson Piquet conquistava seu bicampeonato na Fórmula 1, a bordo da Brabham-BMW. Alain Prost, seu rival pelo triunfo, abandonou na quinta volta, com um problema no turbo de sua Renault. A vitória foi do italiano Riccardo Patrese, companheiro de Piquet na Brabham.

DESENVOLVIMENTO DO MOTOR BMW

Depois de conquistar seu primeiro título na Fórmula 1 em 1981, com a Brabham-Ford, Nelson Piquet teve uma trabalhosa tarefa em 1982 para desenvolver o motor turbo da BMW para a mesma Brabham, em mais um projeto do competente engenheiro sul-africano Gordon Murray.

Naquele 1982 Piquet ficou distante da disputa do título (conquistado por Keke Rosberg, com a Williams-Cosworth). O brasileiro teve apenas uma vitória, em Montreal, no Canadá, mas a temporada foi fundamental para o desenvolvimento do conjunto vitorioso no ano seguinte.

Ainda assim, não foi fácil para Nelson levantar seu segundo caneco na categoria em 1983. Foram três vitórias (Brasil, Itália e Brands Hatch), e apenas dois pontos (59 a 57) o separaram do segundo colocado, o francês Alain Prost (Renault). A BMW, assim, tornou-se a primeira fabricante a fazer um campeão mundial de F1 impulsionado por um motor turbo.

Parceria afinada. O projetista Gordon Murray, um dos magos das pranchetas da F1, foi peça fundamental nos triunfos de Nelson Piquet pela Brabham. Foto: Divulgação

DEPOIS DA BRABHAM

Nelson ainda permaneceu por duas temporadas na Brabham antes de ser contratado pela Williams, em 1986. Em 1987 venceu seu terceiro campeonato, ainda na Williams.

Na sequência, duas temporadas pela Lotus e duas pela Benetton, equipe pela qual conquistou as três últimas vitórias, das 23 que obteve desde sua estreia na F1, em 1978, com um carro da Ensign.


  

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