Williams do finlandês resistiu ao calor em Adelaide. Foto: Reprodução/Twitter

Williams do finlandês resistiu ao calor em Adelaide. Foto: Reprodução/Twitter

O GP da Austrália de Fórmula 1, que em 2021 não abriu a temporada da categoria (a prova está marcada para 21 de novembro), teve sua primeira edição realizada em 1985, fechando aquele campeonato que foi vencido por Alain Prost (McLaren), primeiro dos quatro títulos do piloto francês.

O finlandês Keke Rosberg, então na Williams-Honda (turbo), venceu o primeiro GP australiano, que foi disputado no circuito de rua de Adelaide, após largar da segunda fila, em terceiro lugar, e assumir a ponta ainda na primeira volta.

Foi a última de suas cinco vitórias na F1, categoria pela qual conquistou o título de 1982, também pela Williams, mas com motor aspirado da Cosworth. No ano seguinte (1986), pela McLaren, Rosberg conseguiu como melhor resultado um segundo lugar (em Mônaco) e fechou a temporada em sexto lugar, superado em muito pelo seu companheiro de equipe, Alain Prost, que foi o campeão. Ao término de 1986, aos 37 anos, encerrou sua carreira na F1. Seu filho, Nico Rosberg, hoje aposentado, também foi campeão mundial de Fórmula 1, em 2016, pela Mercedes, ganhando o duelo interno com Lewis Hamilton.

LARGADA DISPUTADA ENTRE SENNA E MANSELL

Ayrton Senna (Lotus-Renault), o pole, perdeu a liderança na largada para Nigel Mansell (Williams-Honda), que largou ao seu lado na primeira fila. Mas, em poucos metros, Senna tentou superá-lo e um toque entre os dois beneficiou Rosberg, que foi para primeiro e não perdeu mais a liderança.

MUITOS ABANDONOS, INCLUSIVE DOS BRASILEIROS

No traçado estreito em um dia de muito calor (03/11), com temperatura na casa dos 35ºC e muitas quebras, apenas oito pilotos receberam a bandeira quadriculada. Ayrton Senna, que largou na pole com Lotus-Renault foi um dos que ficou pelo caminho, mais precisamente na volta 62, com um problema no motor, depois de uma prova muito acidentada, passando por cima de zebras e tocando na Williams de Rosberg, o que ocasionou um dano ao bico da Lotus.

Nelson Piquet, que se despedia da Brabham, de saída para a Williams, também não completou a prova, deixando a pista no giro 14, também com uma pane no motor.

No pódio, ao lado de Rosberg, os dois representantes da Ligier, os franceses Jacques Laffite e Phillipe Streiff. Aliás, por pouco a Ligier não ficou sem nenhum carro ao término das 82 voltas, pois Streiff tentou ultrapassar Laffite no penúltimo giro e o choque deixou o carro de Streiff bastante danificado, mas com a boa vantagem sobre a Tyrrell de Ivan Capelli, acabou assegurando-se no pódio, aliás o único de sua carreira, abreviada por um acidente durante os testes da pré-temporada de 1989, em Jacarepaguá (RJ), pela AGS, que o deixou tetraplégico.

O sueco Stefan Johanson (Ferrari) foi o quinto e o austríaco Gerhard Berger (Ferrari) terminou em sexto. Os outros dois que terminaram a prova, o holandês Huub Hothengatter (Osella-Alfa Romeo) e o italiano Pierluigi Martini (Minardi-Motori Moderni).

Keke Rosberg ergue o braço para comemorar sua última vitória na F1, ladeado pelos pilotos da Ligier, Jacques Laffite (à esquerda na foto) e Phillipe Streiff. Foto: Divulgação

 

Segundo lugar suado para Jacques Laffite com a Ligier-Renault após ter sido tocado pela outra Ligier, de Phillipe Streiff, na penúltima volta. Foto: Divulgação

 

    

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOU TUBE

      



 

 

 

 

 

 

Últimas do seu time