Sim, todo craque tem que ser marcado mesmo a ferro e a fogo.
Sob pena dele incendiar toda a história do time adversário de marcadores ruins, frouxos.
Foi assim com Pelé, Garrincha, Cruyff, Maradona, Rocha, Puskas, Di Stéfano, Reinaldo, Tostão, mais recentemente Zico, Ronaldo, Romário e Rivaldo e atualmente com Messi, Bale e Cristiano Ronaldo.
Mas com uma diferença monstruosa, enorme e gritante em relação ao que ocorre hoje com Neymar.
Ei, calma, não estou comparando, ainda, o “menino do Santos” que foi “doado” ao Barcelona com os craques e gênios acima, de ontem e de hoje.
Muito menos com Pelé, por impossível no campo real ou imaginário.
O que observo, afirmo, digo e garanto é que Neymar está virando e pode se tornar o jogador top mais caçado e ofendido da história do futebol do mundo.
É que seus adversários não se limitam a bater nele o tempo todo armados de chuteiras assassinas.
“Mas isso é do jogo”, contemporiza o jornalista Mauro Beting, espécie de “Napoleão Máparte” da imprensa brasileira.
Mas o que está ocorrendo com Neymar é que nos jogos dele apanha nos pés, canelas, coxas, barriga, joelhos, pernas, costas e no rosto, cabeça, cérebro e alma também.
Como?
Via boca suja, imunda e invejosa de seus adversários, prestem atenção.
Se o menino-borracha parece ser “inquebrável” a despeito de suas duas últimas e raras contusões, o mesmo não se aplica no seu coração e na sua alma ainda vulneráveis no corpo de um moleque monoglota vivendo em “país estranho” há poucos meses.
Minha gente, se Neymar ainda não se consolidou como o melhor do mundo, porque Cristiano Ronaldo, Bale (outro erro meu desdenhando de seu real valor) e Messi estão à frente dele, no entanto já é o campeão mundial no quesito “agressão verbal”.
Seus marcadores não se limitam a marcá-lo e a chutá-lo, mas obsessivamente passam o jogo todo vociferando contra o franzino e leal atleta brasileiro.
Ele é xingado, ofendido e agredido verbalmente em tempo integral.
As frases e falas imundas são racistas contra o menino filho de branca e mulato e carregadas de raiva e ódio profundos claramente transmitidos pelo rosto de seus adversários.
A foto da carranca do medíocre português Coentrão, do Real Madrid, xingando Neymar vale por um milhão de palavras ou até por um “Boletim de Ocorrência Policial” de natureza “Fratura Exposta da Honra”.
Como é sabido, a palavra mal falada fere mais do que o coice de um jumento.
Amigos, é impressionante, mas NUNCA tivemos um jogador tão massacrado em campo como Neymar no concreto e no abstrato.
Ninguém xingava Tostão, Zico, Romário, Ronaldo, Garrincha, Di Stéfano, Rivaldo ou Pelé.
“Apenas” davam coices neles.
Como dão, hoje, em Messi, Cristiano Ronaldo e Bale utilizando chuteiras mal-educadas e não bem intencionadas, mas nunca usando bocas contaminadas pelo vírus da inveja e do ódio.
Parece até que tratam o brasileiro como um intruso desse imundo mundo maravilhoso, milionário e hipócrita do futebol.
Mas vá para cima deles Neymar, aprenda inglês, espanhol e catalão, finja que colocou algodão no ouvido e tenha dó dos medíocres que não sabem que “a inveja é o mau hálito da alma”, conforme um poeta um dia escreveu.
Colaborou Thiago Tufano Silva
Foto: UOL
Zidane sobre situação de Bale: "se puder ir amanhã, melhor"
21/07/2019Rodrygo comemora golaço e estreia pelo Real
21/07/2019Após dizer não à CBF, Romário também descarta ir à reunião de time do tetra
17/07/2019Andrés diz que tentou levar Neymar ao Corinthians por R$ 120 mi no passado
16/07/2019Neymar se reapresenta ao PSG para definir seu futuro no clube
15/07/2019