Nesta terça-feira (10/9), a Seleção Brasileira, agora comandada por Dorival Júnior, enfrenta o Paraguai, em Assunção, pelas Eliminatórias Sul Americanas para o Mundial de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá.
A amarelinha, é assim que o velho Lobo Zagallo, referia-se à nossa seleção, vem de uma vitória magérrima contra o Equador, em Curitiba, por 1 a 0, com um futebol ruim de arrepiar.
No mesmo horário do jogo desta terça, Kamala Harris e Donald Trump, se encaram e se enfrentam no primeiro e muito aguardado debate pelo processo eleitoral para a presidência dos Estados Unidos.
Já decidi.
Vou assistir ao debate, que será mostrado para todo o Brasil, pela CNN e Globo News.
Vendo Kamala e Trump, certamente terei emoção, histrionismo, de Trump, claro, e uma boa performance da candidata que, como ex-procuradora-geral da Califórnia, sempre teve postura crítica em relação ao governo de Donald Trump.
O que significa que o embate será recheado de ótimos momentos.
O mesmo não se pode esperar da seleção de Dorival Jr.
Contra o Equador, o treinador escalou uma seleção previsível, sem um mínimo de criatividade, que serviu como sonífero para quem estava sem dono na noite de sexta-feira (6/9).
O Brasil ganhou por 1 a 0, gol de Rodrygo, em chute de fora da área, que o goleiro adversário aceitou.
No mais, foi triste de ver.
Como vem sendo triste de ver os jogos da Seleção Brasileira nos últimos tempos.
Seja ela dirigida por Mano Meneses, Tite, Ramón, Fernando Diniz e agora por Dorival Jr, tanto faz.
E já tem gente clamando pela volta imediata de Neymar, afastado do time por causa de uma lesão grave.
Com Neymar em campo, a Seleção Brasileira também acumulou fiascos. O pior é que, se continuar como está, Neymar vai voltar ao time como se fosse o salvador da Pátria.
E vai repetir os defeitos que carrega com ele e que todos nós já conhecemos e detestamos.
Vai continuar driblando no meio-de-campo, sofrendo faltas, correndo riscos de sofrer nova contusão, prejudicando o jogo de equipe, como se fosse o dono da seleção.
O pior é que é mesmo.
Dorival Jr já fala dele com saudades.
Coleguinhas, sejam eles ex-jogadores ou não, já enxergam em Neymar o único capaz de tirar a seleção do buraco em que se meteu e não consegue sair.
A bola queima nos pés dos jogadores da Seleção Brasileira dos nossos dias.
O time fez uma boa partida contra Inglaterra, em amistoso, na estreia de Dorival Jr.
Ficou nisso.
Dorival Jr segue apostando em Lucas Paquetá, que não deslancha. Na verdade, Paquetá nem deveria estar sendo convocado, pois que continua envolvido em processo que investiga a participação de jogadores em esquemas de apostas esportivas.
Endrick pode ser a novidade de Dorival para o jogo com o Paraguai. Será ele capaz de mudar o cenário de uma seleção que não desperta mais o interesse do torcedor brasileiro?
Não acredito.
Por tudo isso, vou preferir torcer para que Kamala Harris enquadre o inconsequente e desprezível Donald Trump.
Vídeo: confira as imagens do embarque da seleção para a Copa de 1970
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