A polêmica envolvendo os zagueiros Manoel, do Atlético-PR, e Danilo, do Palmeiras, durante o duelo entre as duas equipes, virou caso de polícia. Após a partida, o jogador do Furacão, juntamente com o diretor de futebol do clube paranaense, Ocimar Botelho, foram ao 23º Distrito Policial, no bairro das Perdizes, para registrar um boletim de ocorrência contra o atleta alviverde.
Danilo foi enquadrado no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal (Injúria qualificada por racismo), e a pena prevista varia de um a três anos de prisão. "Ele não só cuspiu na cara do Manoel, com também o chamou de macaco. Esse rapaz sempre que joga contra o Atlético tem atitudes estranhas", disse o dirigente, lembrando que Danilo já vestiu a camisa do Furacão. "Vamos até as últimas consequências. É inadmissível uma coisa assim acontecer nos dias de hoje", acrescentou.
Durante o jogo, Danilo cuspiu na cara de Manoel antes de uma disputa de bola e teria chamado-o de "macaco". Já o atleticano acertou uma cabeçada no palmeirense fora da disputa de bola e pisou no rival.
"Ele cuspiu em mim e depois me chamou de macaco. Isso é a pior coisa que poderia fazer", disse Manoel, durante  entrevista, confirmando que depois acabou revidando com um pisão. "Sim, e não me arrependo do que fiz. Depois do que ele disse para mim, pisaria de novo", acrescentou.
Nesta manhã, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu as imagens da confusão e segundo Paulo Schmitt, procurador-geral da entidade, ambos devem ser denunciados.

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