Com oito jogadores contratados em 2018, o Palmeiras pode dizer que o balanço de desempenho dos seus reforços na temporada, que terminou com a conquista do Campeonato Brasileiro, foi altamente positivo. Mesmo que alguns nomes não tenham rendido tudo que foi esperado, no geral o retrospecto foi de sucesso, puxado especialmente pelos ótimos anos de Weverton e Gustavo Gómez.
O goleiro contratado do Atlético-PR se surpreendeu ao iniciar o ano como terceira opção atrás de Jailson e Fernando Prass, mas ganhou a titularidade na parada para a Copa do Mundo, ainda sob o comando de Roger Machado, e não perdeu mais o posto. Acumulou uma longa invencibilidade no Brasileirão e foi fundamental para a campanha do título. Apesar de a concorrência na posição ser acirrada, ele larga na frente para seguir como titular em 2019.
Já Gustavo Gómez foi o grande acerto da diretoria no ano. O paraguaio chegou emprestado do Milan em um momento em que a zaga sofria críticas, com a missão de elevar o nível do setor. Formou uma dupla tão sólida ao lado de Luan no Brasileirão que Felipão apostou neles no jogo decisivo da Libertadores contra o Boca Juniors, na semifinal, que terminou em eliminação alviverde. Firme por baixo e bom pelo alto, é hoje o principal nome da defesa palmeirense.
Em um nível mais abaixo, aparecem Lucas Lima, Diogo Barbosa e Marcos Rocha. O meia foi a principal contratação do Palmeiras para a temporada e, apesar de não ter brilhado tanto como se esperava, fez um bom ano, mas com altos e baixos. Começou como titular, perdeu a posição com Roger e recuperou seu melhor futebol com Felipão no Brasileiro. O técnico lhe deu mais liberdade para se movimentar pelo campo, e Lucas foi importante no título brasileiro.
Já os dois laterais que vieram de Minas Gerais também tiveram anos regulares. Ambos chegaram com status de titulares e donos da posição, mas não conseguiram manter essa condição ao longo da temporada. Marcos Rocha fez um ótimo primeiro semestre, mas viu Mayke crescer e ganhar espaço na segunda metade da temporada; já Diogo sofreu bastante com problemas físicos e enfrentou dura concorrência de Victor Luís.
Gustavo Scarpa, por sua vez, viveu situação peculiar. Ele atuou muito pouco durante o ano por uma série de razões extracampo: começou a pré-temporada mais tarde por ter sido contratado depois, passou três meses sem jogar por problemas judiciais com o Fluminense e ainda sofreu uma inflamação no calcanhar que se mostrou mais grave do que parecia a princípio. Quando esteve em campo, foi bem, mas praticamente não conseguiu ganhar ritmo o ano todo. Para 2019, espera um ano mais tranquilo, com mais sequência.
Por fim, Emerson Santos e Nico Freire foram as notas negativas do mercado palmeirense. O primeiro chegou como aposta do Botafogo, mas nunca convenceu e recebeu apenas duas chances em todo o primeiro semestre, sendo emprestado depois para o Internacional. Já o argentino nem sequer entrou em campo, apesar de ter seu comprometimento elogiado internamente. Ele tem contrato com o Palmeiras até junho de 2019.
Para a próxima temporada, aliás, o Verdão já está acertado com cinco reforços. São eles o volante Matheus Fernandes, o meia Zé Rafael, os pontas Carlos Eduardo e Felipe Pires e o centroavante Arthur Cabral.
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