A Red Bull oficializou a saída do piloto mexicano Sergio Pérez, de 34 anos, interrompendo um vínculo iniciado em 2021 com o time austríaco, e que se encerraria ao término de 2025, com possibilidade de renovação para 2026. Foram, portanto, quatro temporadas de Pérez na Red Bull.
Antes mesmo da própria Red Bull, Pérez já fez uma declaração de despedida da equipe.
"Obrigado por esses quatro anos @redbullracing. Desejo o melhor a você", escreveu Pérez em sua página no Instagram.
Logo depois, foi a vez da Red Bull fazer uma postagem.
"Desde o momento em que Checo entrou em 2021, ele provou ser um jogador de equipe extraordinário, nos ajudando a ganhar dois títulos de construtores. Ele sempre será um membro extremamente popular da equipe e uma parte preciosa da nossa história. Obrigado, Checo", foi a mensagem da Red Bull pelo X.
O neozelandês Liam Lawson, de 22 anos, que disputou as últimas seis etapas deste ano pela Racing Bulls, deverá ocupar seu assento no próximo ano, dividindo os boxes da equipe com o tricampeão Max Verstappen.
Pérez em 2024 teve uma temporada apagadíssima, concluindo o Mundial em oitavo lugar, com 152 pontos, muito atrás do seu companheiro de equipe, Max Verstappen, que chegou aos 437 pontos e conquistou seu terceiro título consecutivo na Fórmula 1.
Ele até teve um começo razoável em 2024, com cinco pódios (três segundos lugares e dois terceiros) nas seis primeiras etapas disputadas, mas seu desempenho foi caindo vertiginosamente ao longo do ano, o que provocou especulações para uma substituição com o campeonato ainda em curso.
Para se ter uma ideia desta queda, seu melhor desempenho nas últimas 18 etapas foi o sexto lugar obtido no GP da Holanda, vencido por Lando Norris (McLaren), seguido por Verstappen.
Seu baixo rendimento custou caro à Red Bull, que terminou o ano como terceira colocada no Mundial de Construtores. A McLaren foi a campeã, seguida pela Ferrari.
RETROSPECTO
Sergio Pérez, natural de Guadalajara, estreou na Fórmula 1 em 2011, pela Sauber, contando desde este ano com o apoio da Telmex, empresa do compatriota Carlos Slim.
No anos seguinte, ainda pela Sauber, conseguiu três pódios que chamaram a atenção da McLaren, que o contratou para 2013, mas pela primeira vez em uma equipe de ponta, acabou decepcionando, terminando a temporada em um modestíssimo 11º lugar, com 49 pontos, ante o nono lugar do companheiro de equipe Jenson Button, que concluiu com 73 pontos.
Assim, acabou dispensado pelo time de Woking para integrar a Force India a partir de 2014, equipe que entre 2019 e 2020 foi rebatizada para Racing Point (e hoje é a Aston Martin). Aliás, foi pela Racing Point, em 2020, que ele obteve sua primeira vitória, na penúltima etapa do ano, no GP do Sakhir.
Pérez não tinha vaga para 2021, mas a Red Bull tinha uma vaga (deixada por Daniel Ricciardo), e Pérez acabou ingressando na equipe austríaca para ser companheiro de Verstappen, por onde conquistou suas outras cinco vitórias na categoria.
Seu último triunfo na F1 foi na quarta etapa do Mundial de 2023, o GP do Azerbaijão, no traçado urbano de Baku.
Sua melhor temporada na Fórmula 1 foi em 2023, pela Red Bull, quando terminou como vice-campeão, mas muito distante de Max Verstappen. Na tabela, o holandês somou 575 pontos contra 285 do mexicano.
APOSENTADORIA DEFINITIVA DA F1?
Agora, com todas as equipes tendo suas duplas definidas para 2025, resta a Sergio Pérez buscar algo para 2026, com a possibilidade da Cadillac, equipe que se juntará às outras dez do grid para estrear na Fórmula 1. Sua estreita relação com Carlos Slim (Telmex) pode, talvez, lhe assegurar uma sobrevida na categoria máxima do automobilismo mundial a partir de 2026.
O Mundial de 2025 está programado para começar em 16 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne, que em 2024 foi a terceira prova do calendário. A pole naquela ocasião foi de Verstappen, em 1min15s915, e a vitória ficou com Sainz, seguido por Leclerc e Norris. Clique aqui e veja como foi o GP da Austrália de 2024.
Antes da abertura do Mundial, entre 26 e 28 de fevereiro, acontecem os testes da pré-temporada, no Bahrein.
A temporada de 2026 da Fórmula 1 terá como grande novidade a presença do heptacampeão Lewis Hamilton na Ferrari, formando dupla com Charles Leclerc. Carlos Sainz, que deixou o time italiano, estará na Williams, enquanto na Mercedes, o estreante Andrea Kimi Antonelli, piloto italiano, ocupará o assento deixado por Hamilton.
Falando em estreia, o brasileiro Gabriel Bortoleto será o titular da Sauber ao lado do veterano Nico Hülkenberg, marcando o retorno de um piloto do Brasil ao grid da Fórmula 1, o que não acontecia desde a saída de Felipe Massa, no final de 2017.
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