O Portal Terceiro Tempo preparou um especial para a Copa do Mundo 2014, com entrevistas, vídeos, culinária e outros quesitos, que só o TT pode unir para para você

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Especial Copa do Mundo: Diogo Miloni, Ednilson Valia, Marcos Júnior, Kaique Lopreto, Kennedy Andrés, Roberto Gozzi, Thiago Tufano e Túlio Nassif

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Nem sempre a seleção espanhola foi temida e respeitada como nos dias de hoje. Isso acontecia pelo fato de a Fúria, que muitas vezes era apontada como uma das favoritas antes das disputas dos Mundiais, sempre deixar os torneios de forma prematura.

O cenário é outro desde 2008, quando a Espanha ganhou pela segunda vez a Eurocopa, mostrando um futebol bonito e envolvente. A partir disso, a Fúria venceu os principais torneios de seleções do mundo, como a Copa de 2010, disputada na África do Sul, e o tri da Eurocopa, após derrotar na final a Itália pelo placar de 4 a 0 (perdeu apenas a Copa das Confederações, para o Brasil, em 2013).

Além destes títulos, a seleção espanhola é também campeã da Eurocopa de 1964, disputada em seu território. Na final, venceu, em jogo emocionante, o forte time da União Soviética, pelo placar de 2 a 1.

Iker Casillas (recordista de jogos pela Espanha), David Villa (maior artilheiro), Raúl González (segundo maior artilheiro) e Andrés Iniesta (autor do gol do título mundial, em 2010) são considerados por muitos os principais jogadores da história da Fúria.

O jogo mais inesquecível para os espanhóis, sem dúvida, foi a final da Copa do Mundo de 2010, que rendeu ao país o primeiro título mundial. E a conquista aconteceu de maneira dramática. Após empate em 0 a 0 com a Holanda no tempo normal, Iniesta abriu o marcador aos 10 minutos da segunda etapa da prorrogação, garantindo a conquista espanhola.
Nas eliminatórias para a Copa de 2014, a Fúria caiu no grupo I, que contava também com a França, com a Finlândia, com a Geórgia e com a Belarus. A seleção espanhola terminou em primeiro lugar, tendo conquistado 20 pontos, com seis vitórias e dois empates em oito jogos disputados.

 

Vicente del Bosque González está desde 2008 no comando da seleção espanhola de futebol. Del Bosque chegou logo após a conquista da Eurocopa, quando a Fúria ainda era treinada por Luis Aragonés (que morreu em fevereiro deste ano).

Vicente nasceu no dia 23 de dezembro de 1950, em Salamanca, e começou sua trajetória no futebol como zagueiro. Defendeu o Real Madrid por 14 anos, realizando pelo time merengue 312 jogos e marcando 14 gols. Encerrou sua carreira como atleta profissional em 1973, quando atuava pelo Castellón.

Começou a trabalhar como técnico em 1987, quando dirigiu o Real Madrid B. Teve três passagens pelo time principal do Real e uma pelo Besiktas, até assumir a seleção espanhola. Na Fúria, Del Bosque era o técnico quando do inédito título mundial, em 2010, na África do Sul, e também na terceira conquista da Eurocopa, em 2012, na Polônia e na Ucrânia.

O técnico tem também diversos títulos pelo Real Madrid. São duas Ligas dos Campeões, dois Campeonatos Espanhóis, duas Supercopas da Espanha, uma Supercopa Europeia e um Mundial de Clubes.

Esquema tático

É provável que Del Bosque arme na Copa a sua seleção no esquema 4-3-3. O time, pelo que compreendem os analistas do Terceiro Tempo, será escalado da seguinte forma: Casillas; Juanfran, Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Xabi Alonso, Xavi e Iniesta; Fábregas, Fernando Torres e Pedro.

A peça-chave do esquema de Vicente Del Bosque é Andrés Iniesta, do Barcelona. Aos 30 anos, Iniesta chega ao Brasil em boa forma física e no auge de sua maturidade. No entanto, um dos grandes responsáveis pelo envolvente toque de bola espanhol não vive grande momento no Barça, que na última temporada não conquistou nenhum título, fato que não acontecia há seis anos.

Antes da conquista do titulo mundial, a seleção espanhola teve o seu melhor momento justamente no Brasil, quando chegou ao quadrangular final. Fora esta participação, nunca passou das quartas de final.

A seleção espanhola vai contar com Diego Costa em seu ataque. Brasileiro naturalizado espanhol. Felipão até tentou sua convocação, mas o atacante preferiu o país Europeu.

A seleção espanhola chegou como favorita à Copa das Confederações, pois havia conquistado a Euro de 2008, Copa de 2010 e novamente a Euro de 2012. Mas perdeu a final para o Brasil, por uma placar de 3 a 0, com gritos de olé da torcida.

Em confrontos diretos com a seleção anfitriã da Copa, a Espanha não vantagem. Em Copas do mundo são cinco jogos, com três vitórias brasileiras, um empate e uma derrota.

A Espanha conta com um goleiro seguro e ídolo nacional. IkerCasillas Fernández tornou-se brilhou na decisão da Liga dos Campeões de 2001/02, pelo Real Madrid, diante do Bayer Leverkusen, após substituir o titular Sanchez e fechar o gol. Pela seleção espanhola, foi o capitão na conquista da Eurocopa-08 e foi um dos destaques na campanha vitoriosa da Copa do Mundo de 2010, quando também foi eleito o melhor goleiro da Copa.

0 – O Barcelona, time que tem sete jogadores na pré-lista de convocados, não fez uma grande temporada e as peças chave da seleção, Xavi e Iniesta, não brilharam pelo clube em 2014.

1 – Álvaro Arbeloa, que era um nome certo desta geração vencedora da Espanha, e Thiago Alcântara, o jovem filho do brasileiro Mazinho, estão machucados e não vão participar da Copa do Mundo de 2014.

2 – O brasileiro naturalizado espanhol está na pré-lista de Vicente del Bosque, mas se lesionou na última rodada do Campeonato Espanhol e tem previsão para voltar aos gramados no começo do mês de junho, na véspera do mundial.

3 – Carles Puyol, que era um dos líderes da seleção nas últimas conquistas da Espanha, se aposentou. Assim, o time, além de perder um bom zagueiro, perde um ícone.

4 – A rixa entre os jogadores do Barcelona e do Real Madrid. Normalmente, durante os clássicos, eles costumam se estranhar. Del Bosque tem a missão de manter tudo calmo dentro da seleção.

5 – O ataque conta com seis atacantes na pré-lista de convocados. Essa variedade pode ser boa, mas pode também causar inveja dos outros.

6 – A seleção não vai fazer grandes viagens durante o mundial. A Espanha estreia contra a Holanda em Salvador, depois enfrenta o Chile no Maracanã e encerra a participação na primeira fase contra a Austrália em Curitiba.

7 – Iker Casillas pode não estar em grande fase no Real Madrid, mas ainda é um dos melhores goleiros do mundo.

8 – A integração entre a nova e a velha geração. De Gea, Azpilicueta e Koke, por exemplo, podem estrear em Copas do Mundo em 2014 e ainda têm muito futuro na seleção.


9 – O entrosamento do time vem desde 2008, quando a Espanha conquistou a Eurocopa, já que a base da seleção é a mesma desde está competição.


10 – A famosa posse de bola espanhola é o grande diferencial da equipe. A seleção mantém o mesmo estilo faz anos e foi assim que conquistou uma Copa do Mundo e duas Eurocopas

Sempre favorita, a Espanha chega a sua 15º Copa do Mundo. E para quem já vestiu branco, azul e até dourado obtendo sucesso, esse é apenas um pequeno detalhe. Assim, a “Fúria” vem mais uma vez forte e temida. Para isso, é justamente a cor vermelha que impõe medo e respeito nos seus adversários. Essa cor foi escolhida pelo Comitê Olímpico Espanhol, que se inspirou na bandeira do país, detentoras do vermelho e amarelo.

 E ao que tudo indica, o patriotismo está presente ao longo da história da Seleção Espanhola. Com o fim da Guerra Civil, na década de 30, o azul passou a ser a principal cor do uniforme, até 1947, quando o General Moscardó pediu a volta do vermelho e formalizou o azul para a camisa reserva. Curiosamente, foi de azul que a Espanha faturou seu primeiro título da Eurocopa, em 1964, na final contra a URSS.

 Para o Mundial desse ano, a alemã Adidas apostou alto no tradicional vermelho. A camisa traz pequenas listras verticais em um tom mais escuro, deixando uma textura interessante. O escudo é monocromático na cor dourada, assim como as listras que a fornecedora esportiva registra em seus produtos e outras pequenas linhas que completam esses detalhes.

 

Emílio Butragueño

O atacante merengue marcou época no Real Madrid e também na Seleção Espanhola. Em 1986, praticamente parou a Dinamarca anotando 4 gols. Atualmente é diretor técnico do Real Madrid. 

Clique aqui e veja a página de Emílio Butragueño na seção "Que Fim Levou?"

 

Após grande temporada, Diego Costa deve deixar o Atlético de Madrid.
 
O brasileiro naturalizado espanhol brilhou na temporada 2013/14. Ele foi o destaque dos colchoneros na campanha do título espanhol, além de conseguir levar o time de Madrid para a decisão da UEFA Champions League.
 
Assim, os grandes da Europa se interessaram no futebol do atacante e tudo indica que ele vai acertar com o Chelsea, da Inglaterra. Os Blues pagariam 32 milhões de libras ao atlético e um salário de 150 mil libras para o atleta. 
 
 
O momento do futebol espanhol é paradoxal: enquanto Real Madrid e Atlético de Madrid fazem a decisão da Liga dos Campeões, o Barcelona passou em branco na temporada e começa a vivenciar uma crise que não se via desde o início da era Guardiola. O segredo da seleção será encontrar o equilíbrio do bom relacionamento criado por Del Bosque e apostar que o entrosamento de  muitos anos superará a alta média de idade e o conhecimento do adversário. Aposta: passa para as oitavas, mas cai antes da semi.

 

 

O repórter Kaique Lopreto entrevistou o treinador Valdir Espinosa sobre as possibilidades, esquema tático e jogadores da Fúria na Copa do Mundo de 2014. 

Clique e confira a história de Valdir Espinosa na seção "Que Fim Levou?" 

 

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