Como já era esperado, a definição do novo presidente da Fifa será conhecida em um segundo turno. Em votação realizada nesta sexta-feira de manhã (horário de Brasília), na sede da Fifa, três candidatos passaram para o 2º turno: o suíço Gianni Infantino (secretário-geral da Uefa), o xeque do Bahrein Salman Al Khalifa (presidente da Confederação Asiática), e o jordaniano Ali Bin Al-Hussein (vice-presidente da Fifa).
Quarto colocado, o francês Jerome Champagne (ex-secretário-geral adjunto da Fifa) foi eliminado.
Gianni Infantino foi mais votado, com 88 votos. Salman Al Khalifa ficou com três votos a menos. O príncipe Ali Al-Hussein teve 27 votos. Champagne teve quatro votos.
O returno acontecerá nesta sexta-feira à tarde (horário de Brasília).
O sul-africano Tokyo Sexwale retirou sua candidatura minutos antes do pleito. Ele não tinha nem o apoio de sua confederação. Sexwale destacou que sua presença na campanha eleitoral serviu para levantar a bandeira contra o racismo no futebol. O empresário sul-africano não manifestou apoio a nenhum candidato ao 2º turno.
Favoritos, Gianni Infantino e Salman têm importantes apoios para a disputa do comando da Fifa.
Infantino tem o apoio de grande parte da Uefa (com direito a 53 votos), da Conmebol (10 votos) e de parte da Concacaf (direito a 35 votos).
A CBF foi representada na votação por Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol.
Já Salman conta com o apoio maciço da bancada asiática na Fifa, composta por 46 federações, além da promessa de votos do maior colegiado da Fifa: a África, com direito a 54 votos.
Os dois candidatos miram os votos da Oceania (10 votos), além dos votos do 1º turno que foram destinados aos outros rivais. Infantino e Salman também lutam pelos votos que foram dados no primeiro turno a Champagne e príncipe Ali Bin Al-Hussein.
Infantino e Salman tiveram campanhas parecidas. Ambos defendem maior transparência financeira na Fifa. Infantino é favorável ao aumento de seleções na Copa do Mundo (de 32 para 40). Salman diz que batalhará para que as decisões da Fifa sejam democráticas.
Foto: UOL
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