Com Carille, Peixe tem média de menos de um gol sofrido por jogo. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Com Carille, Peixe tem média de menos de um gol sofrido por jogo. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Sempre que um treinador chega ao Santos, uma questão é levantada: esse profissional se encaixa na filosofia de jogo do Peixe? Esse técnico tem o “DNA ofensivo” santista? Quando Fábio Carille desembarcou na Vila Belmiro foi questionado sobre o assunto. E embora tenha argumentado que sabe e pode montar a equipe com “a cara do Santos”, o treinador vem salvando o clube do rebaixamento  fortalecendo o setor defensivo.

Até aqui, Carille tem 14 jogos no comando santista.  Desses, em nove oportunidades o Peixe não sofreu gols. No total, são apenas 11 gols sofridos (média de 0,78 gol por jogo). Se o recorte for menor, analisando os últimos seis jogos, pegando o período de maior crescimento da equipe, o Santos sofreu apenas dois gols.

Do outro lado, o ataque está longe de encantar e tem sido “cirúrgico”. Nos 14 jogos sob o comando de Carille, a equipe balançou as redes em 10 oportunidades (média de 0,71 gol por jogo).

A maior parte desses gols, porém, foi marcada nos últimos seis jogos da equipe. Nesse período, o Peixe marcou sete vezes.

Ocupando a 11ª posição na classificação do Brasileirão, o Peixe reduziu para 5,6% de chances de ser rebaixado, segundo o departamento de Matemática da UFMG. Com 42 pontos, o alvinegro praiano está a dois pontos dos mágicos 45, que costumam salvar qualquer equipe do Z4.

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