Corpo do craque teria sido perdido durante um processo de exumação

Corpo do craque teria sido perdido durante um processo de exumação

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Ninguém sabe onde está o corpo de Garrincha, o maior ponta-direita que o futebol mundial já viu. A administração do Cemitério Municipal de Raiz da Serra, em Magé-RJ, acredita que os restos mortais do craque, que morreu no dia 20 de janeiro de 1983, foram perdidos durante um processo de exumação, que ocorreu há cerca de dez anos. As informações são do jornal “Extra”, do Grupo Globo.

“Pelo que a gente pesquisou, não se tem certeza de que ele está enterrado. Houve uma informação de que o corpo foi exumado e levado para um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento da exumação”, informou Priscila Libério, administradora do cemitério, ao jornal “Extra”.

Existem duas sepulturas com o nome de Garrincha no Cemitério Municipal de Raiz da Serra. A primeira, na parte baixa do terreno, onde o craque do Botafogo foi originalmente enterrado. A segunda, localizada na parte superior do cemitério, foi construída pela prefeitura local em 1985, que marcou o ponto com um obelisco. Não se sabe se o corpo do craque está em alguma delas.

O prefeito de Magé, Rafael Tubarão, sugeriu que seja feita uma análise de DNA nos corpos enterrados nestas sepulturas. “Se a família concordar, faço exumação nas sepulturas. E um DNA para saber se algum corpo é o de Garrincha”, disse Tubarão ao “Extra”.

“Fui informada pelo cemitério que haviam tirado o corpo do meu pai do local onde havia sido sepultado. Era uma cova que pertencia a uma tia que também já morreu. Disseram que estaria num nicho, mas não se tem certeza de nada. Ninguém da família foi informado da exumação do corpo. É difícil para mim e para minhas irmãs não saber onde está o corpo do nosso pai”, lamentou Rosângela Santos, filha de Mané Garrincha.

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