Lino Tavares
Existe um dito popular que diz "Quem fala a verdade não merece castigo", o que não significa dizer que
aquele que fala a verdade não possa ser castigado, uma vez que nem sempre a justiça prepondera nas
ações humanas.
A mesma certeza que tenho de estar falando a verdade tenho de que estarei sendo castigado com
críticas, várias delas veementes, em relação às considerações que faço a seguir.
Estamos no limiar do desenrolar da Copa São Paulo de Futebol Júnior - aperitivo da temporada
futebolística de 2025 - e com certeza os dirigentes dos grandes clubes que a disputam não estão
minimamente foocados na participação de suas equipes de base nesse torneio quase amistoso,
patrocinado nos primeiros anos de sua criação pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
O interesse que lhes desperta neste evento esportivo diz respeito muito mais à revelação de futuros
craques a serem aproveitados em seus elencos principais, ou negociados gerando divisas aos cofres
das agremiações a que pertencem, .do que à eventual colocação que seus clubes venham a alcançar
no final do torneio, inclusive o primeiro lugar com a conquista do título de campeão.
E esses dirigentes estão certos em encarar assim a disputa desta competição que se convencionou
chamar de Copinhas. Afinal ela não passa de uma guerra envolvendo representações de gigantes e
anões do futebol brasielriro, como se fosse um corrida de Fórmula, misturando Ferraris e Fusquinhas.
Deixando de lado a disparidade de categoria existente entre os clubes que disputam a Copa São Paulo,
vale dizer que, mesmo entre as entidades esportivas de grande porte que dela participam, não são
aquelas que mais vezes conquistaram esse título as que se tornaram os principais celeiros de craques
de projeção do nosso futebol.
Um exemplo clássico dessa verdade é o que nos mostra os históricos de Internacional e Grêmio em
suas participações ao longo do torneio paulista.
Enquanto o Colorado já conquistou cinco vezes a Copinha, sem jamais ter tido um craque revelado em
suas categorias de base eleito melhor jogador do mundo, nem campeão mundial pela seleção
brasileira, pertencendo ao clube, o Grêmio, que já teve tudo isso na figura de Ronaldinho Gaúcho,
Everaldo e Anderson Polga, nunca venceu a Copa São Paulo...
Se querem um exemplo de maior magnitude, temos o Santos e o Botafogo que, mesmo não estando
situados entre os maiores ganhadores da Copa São Paulo de Futebol Júnior, revelaram monstros
sagrados da bola como o Rei Pelé, Garrincha e Neymar.
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