Lucas Lima, meio-campista do Palmeiras, precisa ir bem nos próximos dois meses. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação/Via UOl

Lucas Lima, meio-campista do Palmeiras, precisa ir bem nos próximos dois meses. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação/Via UOl

Os próximos dois meses são decisivos para Lucas Lima definir a sua situação no Palmeiras. Pressionado pelo baixo desempenho, o meio-campista viu dois de seus principais concorrentes irem para o departamento médico em um curto espaço de tempo e ainda tem alteração importante no contrato marcada para julho.

Sem Ricardo Goulart e Gustavo Scarpa, Luiz Felipe Scolari deve dar mais chances ao ex-santista. Nesta temporada, ele tem recebido cada vez menos oportunidades. Nos últimos dois meses, ele só jogou por 90 minutos nos jogos contra CSA e Ponte Preta, quando os reservas foram escalados, e contra o Mirassol.

Contratado a peso de ouro, ele teve um bom ano de 2018, especialmente atuando bastante na campanha do título do Brasileirão. Ele nunca conseguiu, no entanto, uma vaga entre os atletas mais importantes do elenco que disputavam a Libertadores na fase de mata-mata.

O meio-campista ainda ostenta o segundo maior salário CLT do elenco, só atrás de Dudu, e o 7º melhor do país. Só de produtividade, ele recebe R$ 15 mil a mais por jogo que entra e luvas mensais que ultrapassam os R$ 200 mil. Além disso, o seu acordo com o Alviverde prevê um aumento de R$ 50 mil por ano.

O que pode facilitar uma eventual saída em caso de fracasso nos próximos dois meses é a importante alteração contratual que está marcada para o início de julho. A partir do meio do ano, a sua multa rescisória cairá de quase R$ 78 milhões para R$ 31 milhões.

A ideia desta cláusula era facilitar uma eventual saída para o mercado chinês ou asiático. Ela também protegia o Alviverde no início do contrato caso Lucas Lima conseguisse desempenho que voltasse a chamar a atenção dos europeus.

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