Presidente alvinegro se tornou o homem forte do futebol santista. Foto: Leandro Reis/Santos FC

Presidente alvinegro se tornou o homem forte do futebol santista. Foto: Leandro Reis/Santos FC

Durante todo o seu primeiro ano a frente da presidência do Santos, em 2021, e nos primeiros meses de 2022, Andrés Rueda conviveu com uma crítica complicada de se lidar. O cartola ouviu de opositores, mídia e torcedores que não entendi absolutamente nada de futebol. Nas últimas semanas, no entanto, Rueda reverteu esse cenário, assumiu o protagonismo no clube e se tornou o homem forte do departamento de futebol alvinegro.

Logo nos primeiros meses a frente do clube, Rueda vinha sofrendo muitas críticas pelo pouco tato com o futebol. Os resultados em campo não ajudavam e a falta de um homem forte a frente do departamento era ponto de muitas reclamações. Naquele momento, o Peixe tinha André Mazzuco como executivo de futebol e Jorge Macedo como gerente de futebol. A forte pressão levou Rueda a buscar um nome mais robusto para comandar o futebol santista e o escolhido foi Edu Dracena, ex-zagueiro e ídolo do clube.

Dracena recebeu carta branca do presidente para comandar o clube dentro do orçamento estabelecido. Os relatos internos na reta final do Brasileirão 2021, quando o time lutava para se afastar do Z4, são de que o ex-capitão santista foi importantíssimo para ajudar a equipe, que de fato se salvou no final do campeonato.

Com o início da temporada, foi Dracena quem tomou a frente para buscar reforços, especialmente Ricardo Goulart. No momento da demissão do ex-técnico Fábio Carille, o executivo não tinha boa relação como comandante e foi a favor da saída. Foi o próprio Dracena quem encabeçou a busca por um novo treinador, entrevistou profissionais e escolhe Fabián Bustos.

Rueda sempre esteve a parte desse processo, mas tudo isso mudou em julho, quando Bustos foi demitido e Dracena pediu para deixar o clube. Rueda, então, passou a liderar a busca por um novo executivo e um treinador.

Mesmo com a cegada de Newton Drummond para comandar o departamento de futebol, Rueda seguiu presente no dia a dia e, sem se alinhar com o executivo, que havia ajudado a contrato o técnico Lisca, o presidente foi quem tomou as rédeas das negociações por reforços.

Foi Rueda quem negociou e contratou Luan, Nathan, Soteldo e Carabajal. Mais do que isso, o presidente passou a ser visto quase que diariamente no CT Rei Pelé, fez reuniões com jogadores e voltou a conceder entrevista coletiva.

Na última semana, o Peixe desligou Newton Drummond. O executivo ficou um mês no clube e não agradou, já que gostaria de buscar jogadores com outros métodos. Além disso, chegou até Rueda queixas de que o filho de Drummond, que é empresário, estaria tentando levar vantagem em negociações envolvendo o Santos.

Com a demissão do executivo, Rueda não foi ao mercado em busca de um novo profissional. O presidente decidiu assumiu também a função de comandante do departamento de futebol e seguirá dando as cartas no clube ao menos até o final do ano.

Ao mesmo tempo, o presidente vem sendo elogiado fora do projeto esportivo por tirar o clube pouco a pouco da gravíssima crise financeira que tomava conta da Vila Belmiro. Reduzindo a dívida alvinegra, Rueda vem dizendo em diferentes oportunidades que, se sobreviver a 2022, o Santos terá uma capacidade de investimentos muito maior a partir de 2023.

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