Craque argentino chega como a “cereja do bolo” após grandes contratações dos franceses na janela de transferências. Foto: Divulgação

Craque argentino chega como a “cereja do bolo” após grandes contratações dos franceses na janela de transferências. Foto: Divulgação

Lionel Messi tem uma nova casa e não poderia ser mais estrelada. Oficializado pelo Paris Saint-Germain, o craque argentino chega ao clube francês para ser a grande estrela de um projeto ambicioso que se iniciou em 2011.

O ex-jogador do Barcelona é a grande contratação da história da equipe parisiense, que foi ao mercado sem medo de gastar nessa janela de transferências e montou uma equipe a altura de Messi.

Com o argentino, o PSG muda de patamar – não do ponto de vista histórico, onde ainda precisa crescer muito para subir até as prateleiras dos maiores clubes europeus – e se coloca entre os principais favoritos a tudo que disputar na temporada, como nunca foi em toda a sua curta existência.

Messi é seguramente um dos 10 maiores jogadores da história do futebol e, somado as belíssimas contratações do PSG na janela, faz dos franceses um time mais forte que os “Galácticos” do Real Madrid.

É verdade que as estrelas do clube espanhol arrancavam suspiros por onde passaram: Casillas, Roberto Carlos, Zidane, Beckham, Figo, Ronaldo. Craques. Mas como time, simplesmente não funcionou. E o PSG caminha para montar uma constelação ainda mais forte e ajustada que a dos merengues.

O clube parisiense já contava com o excelente, porém subvalorizado Navas no gol, mas foi buscar o jovem Gianluigi Donarumma, goleiro italiano eleito melhor jogador da Eurocopa, que pertencia ao Milan; na zaga, Sergio Ramos dispensa comentários e chega à Paris para formar dupla com o excelente Marquinhos.

Para a lateral direita, os franceses buscaram o excelente Hakimi, jogador marroquino que brilhou na Inter de Milão; na esquerda conta com o bom Bernart.

No setor de meio-campo, o PSG buscou o holandês Wijnaldum, que estava no Liverpool, e que formará dupla com Verrati. Outras opções para o meio são Paredes, Ander Herrera e Draxler.

Do meio para frente, Messi se junta a estrelas naquele que pode se tornar um dos melhores ataques da história: Além do ex-barcelonista, o PSG conta com Di María, Neymar e Mbappé.

O grande erro dos cubes que tentam formar “super times” geralmente é a falta de equilíbrio – era justamente esse o grande problema dos “Galácticos” do Real Madrid. O usual é contratar meio-campistas e atacantes de primeira linha e acabam esquecendo o setor defensivo. Não é o caso desse PSG, que parece ter à disposição peças suficientes para construir uma equipe realmente equilibrada, capaz de fazer história. Restará saber se Maurício Pochettino, treinador ainda em status de “emergente”, confirmar isso.

Colocando os talentos frente a frente, aquele Real Madrid da primeira década dos anos 2000 talvez arranque mais suspiros. Mas no conjunto, ao menos em tese, o PSG de Sérgio Ramos, Neymar e Messi parece ser mais forte e dá a entender que pode chegar mais longe.

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