Rogério Ceni iniciou a carreira de treinador atento aos detalhes, sobretudo aos números do jogo. Com eles, o novo treinador tem um raio-x de sua equipe e do desempenho nos jogos. Os números apontam diretrizes a Ceni sobre os pontos fortes e fracos de sua equipe.
No entanto, a estratégia do treinador não vingou na imprensa. Os números foram atacados pela mídia e não serviram de escudo ao seu trabalho. Pior: a obsessão de Ceni com as estatísticas incomodou até mesmo os fanáticos torcedores, que o tem como ídolo.
“Eu não vou mais falar números porque aprendi que o único número que importa é o de gols. Os outros eu vou guardar para mim, para nosso departamento de estatística”, avisa Rogério.
Ceni entendeu com equilíbrio e sabedoria que para sobreviver ao cargo de treinador precisa mudar a postura. Os números são importantes, sim, mas para a comissão técnica. Para a imprensa e torcida, o treinador precisa ser mais prático e menos teórico. O futebol é assim.
Rogério conhece o mundo da bola, mas tem se adaptado ao cargo de comandante. Ser um treinador dentro de campo, como jogador, é bem mais fácil que comandar um grupo, à beira do campo, como chefe.
“O Muricy (Ramalho) tinha razão, a vida de treinador é muito dura.”
Ceni, que sempre teve uma relação instável com a imprensa, até pela sua personalidade, demonstra mágoa com a mídia e trata com menosprezo o trabalho diário dos profissionais que cobrem o futebol.
“Eu não ligo para o que vocês (impensa) falam, escrevem, a não ser que atinja a honra das pessoas.”
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Foto: UOL
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06/07/2019