“Superclássico das Américas” apresenta uma seleção argentina pronta, forte e encorpada, diante de um Brasil que busca ainda um novo horizonte com Dunga

“Superclássico das Américas” apresenta uma seleção argentina pronta, forte e encorpada, diante de um Brasil que busca ainda um novo horizonte com Dunga

O tal “Superclássico das Américas”, que coloca frente a frente Brasil x Argentina não empolga, mas coloca o Brasil em risco. O duelo, que será disputado sábado, 9h05 (horário de Brasília), em Pequim, na China, apresenta uma Argentina vice-campeã do mundo, encorpada e num melhor momento que o Brasil.

Apesar de toda a rivalidade é fato que os Hermanos estão num patamar acima da seleção de Dunga. O futebol apresentado pela Argentina na Copa do Mundo no Brasil se não empolgou, ao menos levou a seleção à final do Mundial. E com justiça.

Na decisão a Argentina perdeu para uma forte Alemanha, mas meses depois as seleções se enfrentaram e a seleção de Messi superou a campeã do Mundo em sua casa por 4 a 2.

O Brasil busca ainda um horizonte com Dunga. O trauma da eliminação vexatória para a Alemanha, na semifinal do Mundial disputado por aqui, ainda dói na alma do brasileiro e pressiona jogadores e técnico.

Dunga assumiu a seleção há pouco e sabe da importância do clássico diante do maior rival. Uma vitória sobre a Argentina ajudaria a cicatrizar um pouco mais a ferida aberta com o vexame no Mundial, já uma derrota ressuscitaria os fantasmas da Copa do Mundo e as críticas sobre uma geração que não está no nível do futebol brasileiro, mas que tem seu valor e precisa ser enaltecida.

Da convocação inicial, Dunga precisou substituir atletas e isso foi bom para a seleção, sobretudo pela chamada do meia Kaká. Diante de uma poderosa Argentina, é importante que a seleção brasileira conte com jogadores experientes. Kaká precisa jogar, assim como o veterano Robinho torna-se também uma opção importante e necessária para o clássico.

O atual treinador tem apostado em jovens valores, buscando não só uma nova forma de jogar, mas também novas referências para a seleção. No entanto, por ora, é preciso correr risco zero, por isso Kaká é importante, assim como Robinho e Neymar.

O camisa 10, inclusive, segue sendo o principal nome do Brasil e no superclássico não será diferente.

Vejo uma Argentina à frente da seleção brasileira e com mais chances de vitória. Se vai ganhar o duelo é uma outra história, mas que o time de Lionel Messi é favorito no duelo isso é inegável. Inclusive, Messi e Di Maria já estão em solo chinês.

Em tempo: da base vice-campeã do mundo, o técnico Tatá Martino terá a sua disposição Sergio Romero, Zabaleta, Demichelis, Federico Fernández, Rojo, Mascherano, Gago Biglia, Enzo Pérez, Di Maria, Agüero e Higuaín, além de Messi. Carlitos Tevez segue de fora da seleção.

Já a seleção terá da base que disputou o último Mundial Jefferson, David Luiz, Luiz Gustavo, Oscar, Fernandinho, Willian e Neymar.

Acesse o Blog Salgueiro FC

Twitter: @salgueirofc

Foto: UOL

Últimas do seu time