A seleção brasileira não encanta na Copa do Mundo. O seu futebol é pobre e seu futuro incerto no Mundial. Em seu segundo jogo na Copa, o time brasileiro empatou sem gols diante do México, num resultado que deixou a equipe líder do grupo B, mas não pode esconder os erros do time de Felipão.

O Brasil voltou a jogar mal e o futuro preocupa. É verdade que o goleiro do México fez duas defesas milagrosas, mas nos 90 minutos a seleção mexicana foi mais eficiente e soube dominar bem o time brasileiro.

Neymar e Luiz Gustavo foram os destaques do time canarinho. O camisa 10 pela personalidade e Luiz Gustavo por cumprir bem a função de cão de guarda à frente dos zagueiros.

O jogo foi duro, pegado, e o Brasil apresentou os velhos problemas dos amistosos diante do Panamá e Sérvia. Admito que apostei alto na seleção neste duelo diante do México, acreditando que o peso da estreia havia atrapalhado, e muito, a seleção brasileira. Ledo engano...

A seleção voltou a jogar mal. É importante ressaltar que o time brasileiro teve atitude em campo, porém faltou inspiração com a bola nos pés. Oscar, destaque na estreia, voltou a jogar mal. Paulinho cumpriu mais um jogo abaixo do esperado. Hulk fez falta, assim como seu substituto, Ramires, pouco apareceu, ficando preso apenas à função de marcação.

Já Fred voltou a ficar isolado à frente. Jô e Bernard, que entraram durante a partida, lutaram, mas sem brilho.

Neymar sobrecarregado

A seleção sente falta de uma maior solidariedade na armação das jogadas. Neymar ficou, de novo, sobrecarregado na criação, o que facilita a missão do adversário de anular a principal estrela brasileira.

É preciso que o Brasil consiga uma maior movimentação e ganhe em criatividade. Diante da forte marcação mexicana, a seleção teve sérios problemas. No entanto, a marcação pegajosa será uma constante nos próximos jogos, por isso é preciso que o Brasil tenha movimentação para se livrar de um sistema de jogo assim.

O Brasil frustrou a torcida brasileira e me incluo nessa legião de torcedores que esperavam mais da seleção. O futuro é incerto. O próximo adversário é Camarões, um rival fraco e que não deve impor dificuldades ao time brasileiro. Pelo menos essa é a expectativa.

Como resultado, o empate não foi de todo mal. Agora, se nos apegarmos à atuação do time brasileiro, o futuro preocupa. O Brasil não convence...

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Crédito: Flavio Florido / UOL