Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte

A falta de dinheiro para contratar faz com que o Atlético-MG aprove a ideia de envolver jogadores em detrimento do pagamento da multa de 2 milhões de euros (R$ 8,8 milhões) na ida em definitivo de Marcos Rocha para o Palmeiras. O único obstáculo é em relação aos nomes. Os mineiros querem Gustavo Scarpa ou Alejandro Guerra na negociação. Porém, o Verdão deseja incluir atletas menos badalados no acordo.

Sem grana para investir em reforços de peso, o presidente Sérgio Sette Câmara crê que é possível buscar um bom reforço para 2019 no elenco comandado por Luiz Felipe Scolari. O dirigente pensa que o valor a ser pago é insuficiente para ir ao mercado da bola. Por isso, deu sinal verde aos palmeirenses para fazer a oferta nos moldes propostos por Alexandre Mattos, executivo do Verdão.

O Palmeiras já apresentou a primeira oferta ao Atlético. O intuito dos paulistas é pagar 1,2 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) em dinheiro e o restante com um de seus jogadores. O Galo pediu a inclusão de Gustavo Scarpa ou de Alejandro Guerra no negócio. Entretanto, as tratativas não avançaram. Scarpa é tratado como peça importante no plantel de Felipão. O venezuelano Guerra, por outro lado, é tido como um atleta caro.

As conversas emperraram nos nomes. Atlético e Palmeiras ainda tentam se ajustar sobre a situação e definir o atleta ideal para ir à Cidade do Galo em 2019. Os mineiros sonham com a possibilidade de encontrar um "novo Róger Guedes" na Academia de Futebol. Marques será o responsável por conversar com os palmeirenses nos próximos dias.

Marcos Rocha tem compromisso com o Atlético-MG até dezembro de 2019. Ele foi emprestado ao Palmeiras, e seu vínculo se encerra no fim deste mês. Os paulistas têm preferência de compra dos direitos do lateral-direito até o último dia do ano.

Foto: Paulo Whitaker/Reuters (via UOL)