Com o resultado, as duas equipes garantem a classificação com um triunfo simples

Com o resultado, as duas equipes garantem a classificação com um triunfo simples

Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte

Atlético-MG e Santos empataram por 0 a 0 na noite de hoje, no estádio Independência, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo teve bastante movimentação e algumas chances de gol. No entanto, os dois lados pecaram nas finalizações.

Com o resultado, as duas equipes garantem a classificação com um triunfo simples, no jogo de volta, marcado para 6 de junho, em São Paulo. Uma nova igualdade leva o duelo para os pênaltis. Não há mais o critério do gol como visitante na Copa do Brasil.

Quem foi bem: Aguilar segura investidas do Atlético

O zagueiro colombiano teve uma partida consistente. Atuando pelo centro da defesa santista, ganhou a maioria das divididas e conseguiu neutralizar o centroavante Ricardo Oliveira. O defensor, que foi um pedido do técnico Jorge Sampaoli, vem cada vez mais se firmando como peça importante do sistema defensivo do Peixe, com bom tempo de bola e qualidade na saída de jogo.
Quem foi mal: Geuvânio faz jogo ruim e é sacado

Principal válvula de escape do ataque do Atlético na ausência de Juan Cazares, que se recuperava de um edema na coxa esquerda, Geuvânio não fez um bom jogo. O atacante tomou algumas decisões erradas no setor ofensivo, sobretudo no que se refere ao último passe, e acabou substituído pelo equatoriano no início do segundo tempo. O camisa 49 tentou 19 passes, mas errou quatro deles. Ele nem sequer finalizou contra a meta de Everson. Não à toa, deixou o campo como o pior no duelo desta noite.
Ricardo Oliveira decepciona contra o admirador Sampaoli

Vaiado pela torcida na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras no último domingo, Ricardo Oliveira voltou a decepcionar os apaixonados pelo Galo. Considerado o melhor da função no país por Jorge Sampaoli, treinador do Santos, o atacante não fez uma partida convincente na noite de hoje. Ele errou passes e a única finalização que tentou no confronto.
Atlético aposta em contra-ataques, mas perde lesionados

O Atlético não teve o que fazer contra o Santos. A única opção diante do bom toque de bola do visitante foi se fechar e apostar em contragolpes pelos lados do campo. O problema é que o time comandado interinamente por Rodrigo Santana perdeu duas importantes peças para a saída em velocidade. Fábio Santos, com lesão muscular na coxa esquerda, e Luan, com um problema clínico no tornozelo direito, foram substituídos. Com Patric na lateral esquerda, o time de Santana passou a apostar mais em Guga, lateral direito. O jovem criou boas chances pelo seu lado, mas os homens de frente tiveram dificuldades para concluir.
Santos tem volume e posse, mas peca em finalizações

Com um estilo de jogo baseado na troca de passes e na pressão sobre o adversário, o Santos se sobressaiu durante o primeiro tempo da partida. Os comandados de Jorge Sampaoli giraram a bola de um lado para o outro e conseguiram se aproximar com frequência da meta defendida por Victor. No entanto, erraram ao tentar o último toque na direção do homem de frente.
Pênalti? VAR é acionado, mas árbitro manda seguir

O árbitro de vídeo foi usado uma vez durante a partida disputada no Independência. Na ocasião, Elias recebeu cruzamento de Chará e bateu de primeira. Ele pediu pênalti, alegando que a bola bateu no braço de Lucas Veríssimo, zagueiro do Santos. A arbitragem, porém, optou por não assinalar penalidade pelo fato de a bola ter batido no joelho e, posteriormente, na mão do atleta.

Foto: Ivan Storti/Santos

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