Hulk chegou ao Galo após cinco anos na China e brilhou em gramados brasileiros. Foto: Pedro Souza/Atlético

Hulk chegou ao Galo após cinco anos na China e brilhou em gramados brasileiros. Foto: Pedro Souza/Atlético

A temporada 2021 do futebol brasileira foi marcada, entre outras coisas, por jogadores brasileiros que fizeram carreira na China retornando ao futebol tupiniquim. E ao contrário do que muitos poderiam esperar por conta do baixo nível do campeonato asiático, quem apostou em repatriar jogadores do futebol chinês se deu bem.

Vindos da China, o zagueiro Miranda, o meia Renato Augusto e os atacantes Roger Guedes e Hulk voltaram ao Brasil e mostraram que ainda têm muita competitividade para oferecer.

Hulk foi o nome de maior destaque: campeão e artilheiro do Brasileirão e da Copa do Brasil com o Galo, o camisa 7 foi o grande nome do futebol brasileiro no ano após cinco anos no Shanghai SIPG. Para quem duvidava do quanto o atacante ainda poderia oferecer após o longo período na China, Hulk esbanjou categoria e capacidade física para bilhar nos gramados brasileiros.

Quem voltou sob muita desconfiança foram Miranda e Renato Augusto. O zagueiro é o mais velho dessa lista e voltou ao São Paulo aos 37 anos após duas temporadas no Jiangsu Suning e atual em bom nível em 46 jogos do Tricolor no ano.

Já Renato Augusto voltou com 33 anos e depois de cinco anos no Beijing Guoan. A desconfiança era grande pelo histórico de lesões do meia, apensar do ótimo desempenho na China. Renato, porém, brilhou com a camisa do Corinthians na segunda metade do Brasileirão e foi um dos pilares da arrancada que levou o Timão até a Libertadores, participando de 21 jogos, marcando 4 gols e dando uma assistência.

Já Roger Guedes é um perfil diferente: o atacante tem 28 anos e ficou quatro temporadas no Shandong Thaisan. Quando decidiu voltar ao Brasil, foi cobiçado e logo deu resposta, participando de 19 jogos e marcando 7 gols pelo Corinthians no Brasileirão.

A próxima temporada promete ter outros “chineses” no Brasileirão. Ricardo Goulart, por exemplo, está livre no mercado e pode voltar ao país, assim como Elkeson, que também está de saída do futebol asiático.

Últimas do seu time