O tão temido fantasma do rebaixamento

O tão temido fantasma do rebaixamento

Existe um número-chave almejado por todos os torcedores de times ameaçados quando começa o Campeonato Brasileiro: 45 pontos. Teoricamente, com essa pontuação, as equipes já podem se considerar livres do rebaixamento para a Série B. Mas, se o Brasileirão-2021 mantiver a média atual, os times podem escapar da segundona com bem menos pontos. 

Com o encerramento da 13ª rodada, o primeiro time dentro da zona de rebaixamento é o São Paulo, com 11 pontos (28,2% de aproveitamento). É obvio que os times PODEM e DEVEM melhorar no decorrer da competição. Mas, se mantiver o ritmo atual, para se livrar do descenso as equipes precisarão somar neste Brasileiro apenas 33 pontos (garantindo aproximadamente 29% de aproveitamento). 

Já no Brasileirão passado, fortemente atrapalhado pela crise causada pela covid-19, o Bahia, que fez 44 pontos (um a menos do que os tais 45), ficou três posições acima do Z-4 (o primeiro dentre os rebaixados foi o Vasco, que somou 41 pontos). Na parte de cima da tabela a pontuação do campeão também foi decepcionante, com o Fla somando 71 pontos (contra 90 do Nacional da temporada anterior). 

E esses números escancaram o declínio técnico da Série A do Campeonato Brasileiro nos últimos anos. Nossos clubes, completamente quebrados por inconsequentes dirigentes, agora estão tentando colocar a casa em ordem e o futebol, claro, acaba sendo fortemente afetado. 

O futebol de clubes do Brasil sobrevive hoje de jogadores rejeitados pela Europa (ou mundo árabe). Ou são veteraníssimos que não têm mais espaço em nenhum outro lugar do planeta, ou são jovens médios, que não conseguiram chamar a atenção de grandes clubes estrangeiros quando estavam nas categorias de base (sim, porque hoje em dia os clubes europeus visam jovens de 16 e 17 anos. Com 18 ou 19 já são considerados até “velhos"por eles). 

 

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