Sim, por que não?
Perdeu o contestado Paulistão, mas na Libertadores o Verdão está na semifinal.
O Colo-Colo já era.
Agora virá o Cruzeiro.
Ou o Boca.
E depois o Grêmio, o River Plate ou Independiente.
Tudo ganhável.
E Felipão-7 a 1 está ganhando hoje nota 9,71 no Palmeiras!
Encorpou o banco, tomou conta do time, cobras criadas do elenco milionário viraram doces abelhas operárias e o elenco o obedece como se fossem todos juniores deslumbrados vendo de perto o velho e polêmico treinador.
A Copa do Brasil está um pouco complicada depois do 0 a 1 do Cruzeiro no Allianz Parque.
Mas com os ventos verdes soprando como estão...
Aí, uma final vitoriosa contra Flamengo ou Corinthians seria a glória para o gauchão de Passo Fundo.
Contra o fraco Corinthians então...
Já no Brasileirão a chance é muito boa também.
Elenco grandão, forte, e o porco pode já, já encostar e passar o Saci e o Vovô.
Mesmo com eles não tendo nenhuma complicada competição simultânea.
Haja o que houver, mas Alexandre Mattos e Maurício Galiotte acertaram na mosca repatriando o então auto-desempregado Felipão.
Como bem definiu o jornalista verde Mauro Beting, em frase novinha jamais lida ou citada por alguém, “na hora certa, Felipão e o Palmeiras juntaram a fome e a vontade de comer pizza, gnocchi, bife à parmegiana, penne, fusilli, uma perna de cabrito, asa de gavião, ensopado de robalo, filé de raposa ou coraçãozinho de galo com tudo regado por um belo Brunello di Montalcino”.
Ei, mas até aí é “só” tri, cadê o tetra?
O tetra está esperando lá em Abu Dhabi.
Se a expulsão injusta do gremista Rivarola em 1995, contra o Ajax, e a falha, algo raríssimo, de São Marcos em 1999, diante do Manchester United, deixaram Felipão com frustrantes vices, agora em 2018 ele poderá voltar a sentir em uns 7,1% a felicidade de 2002 na Ásia.
Aí, farei de novo o hino do Palmeiras em árabe, e não mais em japonês, e em minha nova música de 2018, com o top Julio César Moschen, o porco não vai mais comer sushi, mas esfiha, quibe, tabule e “malfuf”, que vocês de São Paulo chamam de “charuto” e nós de Minas Gerais de “mafufo”.
Coma tudo, porco!
Inclusive, o tal “legítimo Mundial” que é tão aguardado pelos esmeraldinos quanto os judeus ortodoxos esperam a finalmente “chegada do Messias”.
E que todos tenham um ano doce, verde e repleto de felicidades.
Shaná Tová!
Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais
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