A seleção feminina de rugby sevens, conhecida como as “Yaras”, alcançou um ótimo resultado na Hong Kong Women´s Sevens, que foi classificatório para o Circuito Mundial da modalidade na temporada 2019/2020.
A única vez que tinha ficado na elite foi em 2016/2017, pela nona colocação alcançada na Rio 2016, onde o esporte, como sevens, debutou no programa olímpico e o Brasil entrou por ter sediado a competição.
A equipe, dirigida pelo neozeolandês Reuben Samuel, fez uma campanha irretocável, com seis vitórias em seis partidas, sendo três na primeira fase, contra Polônia, Cazaquistão e Argentina, nas quartas novamente contra o Cazaquistão, na semifinal contra o Quênia e na decisão contra a Escócia.
No jogo final, contra uma escola tradicional de rugby, a escocesa, o time brasileiro foi sempre superior e fechou o placar em 28 a 19, com tries de Aline Furtado, Bianca, Thalia e Leila, conquistando o título inédito.
O resultado coloca o país entre os melhores da modalidade, podendo participar de todas as etapas do Circuito Mundial, que irão aumentar de seis para oito nessa próxima edição.
Elas serão em Dubai, Cidade do Cabo (África do Sul), Nova Zelândia, Sidney (Austrália), Hong Kong, Paris, Glendale (Estados Unidos) e Langford (Canadá).
A próxima meta é classificar o país para Tóquio 2020, e para isso a equipe tem que conquistar o classificatório sul-americano, em junho, no Peru. Em 15 edições da competição a nossa seleção segue invicta, ganhou 14 e não participou em 2015, pois já estava classificada para a olimpíada.
O rugby é um dos esportes que mais cresce no país, tanto no tradicional, com 15 atletas, como no 7. Sonhar com vôos mais altos ainda é muito cedo, mas diminuir a distância para os melhores, como é a meta de nossa confederação, já está acontecendo.
O esgrimista Roberto Lazzarini tem 57 anos, continua competindo e é o treinador das categorias de base do EC Pinheiros, provando que não existe idade que impeça uma grande carreira no esporte.
Competindo num época de muitas dificuldades e pouco apoio, ele conseguiu disputar duas edições de Jogos Olímpicos, 1988 e 1992, disputou quatro Jogos Pan-Americanos, tem 11 medalhas em Jogos Sul-Americanos e foi mais de 20 vezes campeão brasileiro.
E só não disputou seu quinto Pan, em 2007, no Rio de Janeiro, por uma decisão ridícula do Comitê Olímpico Brasileiro, que o obrigou a fazer um teste onde ele teria de correr 3.000 metros em 12 minutos. Ele, com 45 anos, e vindo de uma contusão, não alcançou a marca e não conseguiu realizar o sonho de competir no seu país.
Depois de enveredar pelo ramo gastronômico, onde chegou a ter um restaurante chamado “Spadaccino” ao lado de sua irmã Paula, também esgrimista, viu que não podia ficar fora do esporte e tenta agora revelar novos talentos no Pinheiros.
Nós conversamos com Roberto Lazzarini e falamos da sua carrreira, dos problemas do esporte no Brasil e o que podemos esperar da esgrima brasileira, que conquistou dois inéditos quintos lugares no Rio 2016. Confira!
Começa na semana que vem o Mundial de Surfe 2019 e pela primeira vez a competição vai dar vagas para uma olimpíada, já que o esporte fará parte do programa de Tóquio, em 2020. O Mundial irá dar 10 vagas no masculino e 8 no feminino. No total serão 20 competidores em cada, nos Jogos.
Como sempre nos últimos anos o Brasil vai entrar com grandes chances de título e com um grande briga interna para os Jogos Olímpicos, já que cada país só poderá ter dois atletas na competição japonesa.
Serão onze etapas no masculino e dez no feminino e outro grande destaque é que o americano Kelly Slater, onze vezes campeão mundial, fará a sua despedida do esporte ao final da temporada.
O Brasil terá 11 atletas no masculino, os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, e mais Filipe Toledo, ítalo Ferreira, Yago Dora, Michael Rodrigues, Deivid Silva, Jesse Mendes, Peterson Crisanto, Jadson André e William Cardoso, e duas atletas no feminino, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.
Os favoritos para brigar pelas vagas olímpicas no masculino são Medina, Filipinho e Ítalo. Mineirinho também estaria nessa briga, mas vai perder as três primeiras etapas, devido a uma lesão, e isso complica a sua vida. No feminino as duas devem brigar por vagas.
Pelo ranking de 2018, teríamos os seguintes classificados: No masculino, Gabriel Medina e Filipe Toledo (Brasil), Julian Wilson e Owen Wright (Austrália), Jordy Smith (África do Sul), Conner Coffin e Kolohe Andino (Estados Unidos), Michel Bourez (Polinésia Francesa), Kanoa Igarashi (Japão) e Jeremy Flores (França).
O bicampeão mundial John-John Florence e a lenda Kelly Slater ficaram muitas etapas fora, por contusão, mas com certeza estarão brigando pela ponta esse ano.
No feminino estariam classificadas Stephanie Gilmore e Sally Fitzgibbons (Austrália), Tatiana Weston-Webb (Brasil), Carissa Moore e Coco Ho (Hawai), Johanne Defay (França) e Lakey Peterson e Caroline Marks (Estados Unidos). Tatiana Lima terminou em 13º e não alcançaria a vaga pelo mundial, mas ainda poderá tentar no ISA Games, em 2020.
O certo é que a esperança de medalha é muito grande. Qualquer brasileiro que alcançar a vaga estará entre os favoritos em Tóquio e no feminino, Tatiana, que nasceu no Rio Grande do Sul e viveu a vida toda no Hawai, foi terceira no mundial de 2018 e também pode subir ao pódio. Expectativa é muito boa.
Foto: Ed Sloane/WSL
O karatê brasileiro conseguiu mais quatro vagas para o Pan-Americano de Lima, no Peru, de 26 de julho a 11 de agosto, durante o torneio qualificatório que foi disputado no Panamá.
Garantiram vaga Douglas Brose, na categoria até 60 kg, Jéssica de Paula, até 50 kg, e as equipes de kata masculina (Victor Mota, Guilherme Silva e Lucas Santos) e feminina (Carolaine Pereira, Sabrina Pereira e Izabel Viera).
Com isso o país estará representado em 11 das 14 categorias que serão disputadas no Pan, pois vários atletas já haviam carimbado o passaporte durante os Jogos Sul-Americanos.
Já estavam classificados Vinícius Figueira (67kg), Hernâni Veríssimo (75kg), Williames Santos (kata), Valéria Kumizaki (55kg), Érica Santos (61kg), Gabrielle Sepe (68kg) e Nicole Mota (kata).
O importante é que o Pan também dará vagas para a olimpíada, e pode ser uma grande oportunidade para aqueles que não conseguirem vaga via ranking.
Na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, em 2015, o Brasil ganhou três medalhas de ouro (Douglas Brose, Valéria Kumizake e Natália Brozulatto) e duas de bronze (Aline Souza e Isabela dos Santos), liderando o quadro da modalidade.
O karatê é um dos esportes que irão estrear no programa olímpico e o Brasil vai entrar para brigar por medalha. Douglas Brose, bicampeão mundial, em 2010 e 2014, Valéria Kumizake, vice mundial em 2016, e Vinícius Figueira, vice mundial em 2018 e bronze em 2014, são os principais candidatos.
Não poderia ter sido pior para o Brasil o sorteio dos grupos do Mundial de Basquete, que foi realizado no sábado. Na competição, que será disputada a partir de 31 de agosto, na China, a seleção brasileira vai enfrentar a Grécia, a Nova Zelândia e Montenegro.
Com sede em Nanquim, o Brasil, dirigido pelo Sérvio Aleksandar Petrovic, terá uma missão muito complicada para ficar entre os dois primeiro do grupo e seguir em frente na competição.
A grande favorita da chave é a seleção da Grécia, que poderá contar com um dos grandes nomes da atual NBA, Giannis Antetokounmpo, peça fundamental no Milwalkee Bucks e que está na briga para ser MVP da tamporada.
Além dele tem nomes como Ioannis Bourousis, que já jogou por Real Madrid e Barcelona, na Espanha, e no Olímpia Milão, e Panagiotis Vasilopoulos, ambos com 35 anos. Talvez esse seja o maior problema dos gregos, uma seleção com vários jogadores veteranos.
Montenegro não é uma das principais seleções européias, mas tem o estilo iugoslavo e também conta com ótimos jogadores, como Nikola Vucevic, que joga no Orlando City, Nicola Mirotic, do Milwalkee Bucks, e uma ótima dupla de pivôs, formada por Nemanja Radovic, do Zaragoza, e Bojan Dubljevic, do Valencia.
Já a Nova Zelândia não tem o potencial de sua rival continental Austrália, mas tem o mesmo estilo de jogo, e vai precisar muito da força do pivô Steven Adams, de 2m17, do Oklahoma City. Outro destaque é Isaac Fotu, ala-pivô que nasceu na Inglaterra e já jogou por Zaragoza e Manresa, da Espanha.
No Brasil a grande chance é contar com jogadores que atuam na NBA e na Europa e pouco foram chamados nas eliminatórias, como Marcelinho Huertas, Raulzinho, Bruno Caboclo, Cristiano Felício e Nenê.
Eles se juntariam a veteranos como Leandrinho, Varejão, Marcelinho e Alex Garcia, com o ótimo Vitor Benite e jovens como Yago, Lucas Dias e Didi, para montar um time competitivo.
Se tudo correr como o esperado a Grécia vai terminar na primeira colocação e a briga pela segunda vaga será entre Brasil, Montenegro e Nova Zelândia, com maiores possibilidades para os dois primeiros.
Lembrando que os sete primeiros garantem vaga direta para os Jogos de Tóquio, em 2020, e as 16 seleções seguintes vão se classificar para disputar os pré-olímpicos mundiais, o que obriga o Brasil a pelo menos ficar na terceira colocação de sua chave. Dá para sonhar.
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