Tivemos hoje na redação do Terceiro Tempo uma visita muito especial, a do ex-zagueiro Rondinelli, que ficou conhecido como o Deus da Raça rubro-negra.
Ele era uma espécie de líder do time que tinha Zico e Júnior e que iniciou a sequência de títulos como o tricampeonato carioca, o brasileiro de 1980 e o Mundial de 1981.
Ele ainda chegou a jogar no Corinthians e no Vasco, mas foi realmente no Flamengo a sua grande fase, com passagens históricas, como na final do carioca de 1978, quando fez o gol do título, de cabeça, em cima de Leão, no último minuto de jogo.
E por ter ficado fora da final do Brasileiro de 1980, após ter fraturado o maxilar num lance com Éder no primeiro jogo, no Mineirão. A ausência de Rondinelli acabou sendo um fator de mais motivação para o Flamengo conquistar o título.
Hoje ele participa do Projeto Flamaster, que reúne ex-jogadores do clube e que faz apresentações pelo Brasil, ao lado de Adílio, Andrade, Claudio Adão, Julio Cesar e tantos outros.
Confira a conversa que tivemos com o simpático Rondinelli aqui no Terceiro Tempo.
Muito longe de ser um time confiável para seu torcedor, a partida que o São Paulo fez nesta quinta, na Argentina, contra o Rosario Central, dá esperanças ao time.
Primeiro porque a Copa Sul-Americana é no sistema de mata-mata, onde um time com elenco limitado, como o São Paulo atual, pode ir chegando até uma final, como ocorreu em 2012.
Segundo porque mesmo com a expulsão injusta de Rodrigo Caio ainda no primeiro tempo o São Paulo soube manter o Rosario fora de sua área, principalmente dando poucas chances ao bom Marco Rubén.
E nessa hora tenho de fazer um grande elogio a Arboleda, um zagueiro excelente no jogo aéreo, mas que também foi um gigante por baixo após a saída de Rodrigo Caio.
Mesmo com um a menos o São Paulo não chegou a correr grandes riscos e mostror que o futebol argentino hoje não coloca tanto medo, e isso foi visto no jogo do Palmeiras contra o Boca e na goleada do Atlético Paranaense em cima do Newell´s.
Claro que a classificação não está garantida, já que o São Paulo de hoje está longe de ser aquele favorito de anos anteriores, mas o empate deixa o caminho bem aberto, até pelas voltar de Cueva e Valdívia, que darão mais condição técnica ao time.
Mas com um técnico que não teve medo de sacar dois jogadores com muita moral, Diego Souza, a contratação mais cara da temporada, que nem foi relacionado, e Marcos Guilherme, que ficou fora do banco.
E principalmente após a estréia de Gonzalo Carneiro, que se jogar aqui o que vinha mostrando no Defensor vai ajudar muito o time tricolor.
Pensei num sofrimento bem maior, mas o São Paulo controlou bem o jogo em Rosario e sinceramente, sofrimento mesmo foi ver o time da casa, no segundo tempo, depender do Herrera, aquele que foi do Corinthians. Isso que é sofrer.....
Depois de tudo o que aconteceu no domingo claro que o jogo do Palmeiras contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, não seria mesmo uma partida normal. Claramemte o fator psicológico iria pesar contra o Palmeiras.
Mas Roger parecia que tinha aprendido com os erros, já que com a volta de Felipe Melo teve o volante que faltou no Palmeiras domingo, e que deveria ser Thiago Santos, a entrada de Diego Barbosa mostra que ele é bem melhor que Victor Luiz e Keno como titular prova que William é um jogador tático e que nunca vai decidir nada.
Aí chegamos ao ponto principal desse Palmeiras. Porque os jogadores que mandam no time não resolvem absolutamente nada?
O primeiro, incontestável, é Lucas Lima, que nem sei como foi achado pelo Roger para jogar a partida desta quarta contra o Boca, já que tinha sumido de tal forma da decisão de domingo que nem mesmo Hercule Poirot conseguiria encontra-lo. O Roger o achou e novamente ele sumiu no jogo, tá parecendo mais o Wally.
E o grande capitão Dudu….o torcedor alvi-verde adora o Dudu….acho que o fato dele ter ido para o Palmeiras negando as ofertas de São Paulo e Corinthians o fez um ídolo que ninguém deve tocar.
Ele virou capitão, faz o que entende no time, aparece como salvador da pátria, e nos jogos decisivos ele some. O que esse garoto erra de passes e toma atitudes equivocadas num jogo é uma enormidade.
Confesso que ele tem muita vontade, pega muito mais na bola e por isso erra mais, mas aí entra o dedo do treinador em fazer com que ele acerte mais que erre e não o contrário. Talvez um chá de banco fizesse bem para ele.
Não gosto da mudança excessiva de treinadores, mas nunca vi em Roger aquele que faria o seu time jogar bola. Enquanto jogar com o apático Lucas Lima e com Dudu como intocável, isso não vai mudar. Pena que a contratação de Gustavo Scarpa empacou.
Enquanto errar em coisas óbvias como domingo, como saiu sem um volante pegador no lugar de Felipe Melo, o que colaborou com o gol do Rodriguinho, ele vai estar correndo riscos.
Ah, e o próximo jogo da Libertadores será em La Bombonera. Uma derrota será normal, a classificação não será ameaçada, mas o emprego de Roger sim.
Há 45 anos tivemos um erro clamoroso do árbitro Armando Marques, que com toda a injustiça do mundo foi colocado como um dos melhores do país. Além de não saber fazer contas, como na decisão por pênaltis entre Santos e Portuguesa, na final do Campeonato Paulista de 1973, ele foi responsável por outros erros enormes.
Foi ele que anulou um gol legítimo de Leivinha, de cabeça, na final do Campeonato Paulista de 1971, talvez porque não pudesse contrariar o então governador de São Paulo na época, Laudo Natel, que ficava no banco de reservas do São Paulo, naquele tempo isso era possível, acreditem quem tem menos de 30 anos....
Aí ele anulou um gol de Zé Carlos, volante do Cruzeiro, na final contra o Vasco, na final do Brasileiro de 1974, sem motivo algum, numa final em que a troca de mando do Mineirão para o Maracanã foi uma obra prima da então CBD.
Isso fora os chiliques contra craques como Pelé e contra o alemão Overath, que o deixou fora da sequência da Copa de 1974, para o bem dela.
Só quis falar isso para mostrar o quanto um árbitro, mesmo aquele que injustamente é considerado um dos melhores do país em todos os tempos, pode acabar com uma partida.
Ainda bem que o sr. Marcelo Augusto é dono de um bar, inclusive na zona leste, e próximo ao estádio do Corinthians, porque após esse domingo sua carreira no apito acabou.
Não há como negar interferência externa….se o Palmeiras ia fazer o gol de pênalti é outra história….que o Roger Machado novamente tomou um baile do Carille é outra….que o Corinthians mereceu vencer o jogo e ganhar o título também….mas a palhaçada feita pela arbitragem estragou tudo isso.
Porque eu falei no início do erro de Armando Marques?
Porque ele deu chance para a Portuguesa se aproveitar dessa brecha e sair rapidamente do estádio e conquistar o título, mesmo dividido, de 1973, quando fatalmente ele seria perdido nas duas últimas cobranças.
Não vejo hoje clima para a divisão de título, mas pelo absurdo da situação e pela falta de datas, o mínimo que um tribunal decente poderia fazer é a anulação da partida. E depois? Aí seria com os incompetentes dirigentes que nunca se preocupam o que uma situação bizarra como essa faz com um torcedor, não aquele que já está acostumado com essas palhaçadas, mas com aqueles de pouca idade que vão preferir assistir um jogo da NBA ou comprar uma camisa do Real Madrid ou do Barcelona, que não se envolver nessas óperas bufas.
Pelo menos o sr.Marcelo tem um bar para conseguir sua renda, e perto da torcida corintiana ele pode ficar mais tranquilo quanto ao futuro, já que a partir desse circo que ele permitiu que fosse montado no domingo não vai ter vida longa na arbitragem. A não ser que quando se joga a favor do “establishment” você consiga ganhar mais pontos do que por sua própria competência. Se for assim talvez ele logo entre no quadro da FIFA. Muita gente vai esquecer, eu não.
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