Por João Antonio de Carvalho
A Copa do Mundo terminou neste domingo e apenas uma seleção sai dela com alegria absoluta, a França, que conquistou seu segundo título mundial. Embora Croácia, Bélgica e Inglaterra tenham comemorado a chegada nas semifinais, estão entre as 31 seleções que vão correr atrás do título francês.
Claro que quando falamos em 31 seleções é um claro exagero, pois a maioria delas não tem condição de sonhar com a disputa de um título mundial, mas a chegada da surpreendente Croácia abre espaço para algumas equipes, que não são tradicionais, pensar em repetir a dose.
O grande problemas para essas seleções é que a França ganhou a Copa com uma geração muito jovem, que estará quase toda em 2022, com mais maturidade e sem tanta pressão, talvez a única delas é acabar com a madição que o campeão não passa pela primeira fase na Copa seguinte, o que vem ocorrendo desde 1998.
Mbappé terá somente 23 anos e deverá ter a companhia de Dembelé, que não fez uma grande Copa mas terá apenas 25 anos. A equipe ainda deverá ser comandada por Griezmann, que terá 31 e poderá contar com Pavard, Varane, Umtiti, Hernandéz, Pogba e Tolisso, todos com menos de 30. Além disso ele ainda tem algumas peças que não foram ao mundial que podem crescer no ciclo, como Martial e Coman, de 22 anos, e Rabiot, de 23. Muito talento para 2022.
Do Brasil eu já falei sobre uma nova base que terá de ser montada, em cima de apenas alguns jogadores que fora à Rússia, como Neymar, Casemiro, Phillipe Coutinho, Marquinhos e Gabriel Jesus, que provar que ainda pode ser útil. Mas vem aí uma nova geração que promete, com Arthur, Lucas Paquetá, Rodrygo e Vinicius Junior comandando essa renovação.
A situação da Croácia é mais preocupante. O seu grande líder, Modric, terá 37 anos e não deverá estar no seu nível atual. Rakitic terá 34, Vida e Lovren 33, Kramaric terá 31, e Brozovic e Vrsaljko estarão com 30. Uma média muito alta para uma Copa do Mundo. É uma seleção que corre um risco até de ficar fora do mundial, como já ficaram outras seleções que tiveram grandes gerações e período de estiagem, como Holanda, Polônia e até a França, em 1990 e 94.
As outras duas seleções que chegaram nas semifinais irão precisar apenas de dar um polimento em seus grupos. A Bélgica terá Hazard e De Bruyne com 31 anos mas outros jogadores importantes com menos de 30, como Lukaku, Carrasco, Batshuayi, Januzaj e as revelações Tielemans e Dendoncker.
A Inglaterra vai pelo mesmo caminho, nenhum de seus principais jogadores, Kane, Delle Ali, Sterling, Rashford, Stones, Maguire e Pickford terão chegado nos 30 anos e revelações como Loftus-Cheek e Alexander-Arnold podem ganhar mais rodagem. Além deles Oxlade-Chamberlain, que ficou fora por lesão, só terá 28 anos.
A Alemanha, principal decepção da Copa na minha opinião, vai ter de fazer uma limpeza no elenco, mas ainda poderá contar com Kroos e seus 32 anos. Outros nomes que foram à Rússia devem ganhar espaço, como Brandt, Goretzka, Süle, Kimmich, Ginter e Timo Werner. Sané, inexplicavelmente fora da Copa, deve voltar a ter chance, assim como o ótimo zagueiro Tah e o atacante Stindl, que se contundiu.
A Espanha é outra que terá de correr contra o tempo. A sua base será desmontada, com as saídas de Piqué, Sergio Ramos, Iniesta e David Silva. Outros que estiveram na Rússia estarão batendo na casa dos 30 anos, como Isco, Koke, Thiago Alcântara e Rodrigo. A grande esperança fico por conta de Asensio, que está com 22 anos. Se não revelar novos jogadores a Espanha vai sofrer no próximo ciclo.
Outra que deve sofrer, mas com a vantagem de estar num continente mais fraco, é a Argentina, que também terá a manutenção de poucos jogadores para o Catar. Messi terá 35 anos e a pergunta é se ele terá vontade de passar por tudo isso de novo. Do elenco atual somente Lo Celso e Pavón são bem jovens, com 22 anos. Dybala, Tagliafico, Rojo e Meza estarão bantendo nos 30 anos em 2022. Situação preocupante.
Outro sul-americano, o Uruguai, também vai na mesma linha, pois seus principais talentos, Suárez e Cavani, estarão também com 35 anos e sem previsão se estarão jogando no mesmo nível de hoje. O líder Godín terá 36 e não deverá estar no Catar. O jeito vai ser apostar em Betancourt, Torreira, Max Gómez e Arrascaeta. Acho muito pouco.
Finalmente Portugal é outra seleção que corre o risco de não estar no Catar, pois se com Cristiano Ronaldo em forma não passou das oitavas, o que dizer se ele, com 37 anos, ficar fora da próxima Copa. O restante do time é jovem, como Bernardo Silva, André Silva, Bruno Fernandes, Gelson Martins e Gonçalo Guedes, mas sem a ajuda de CR7 vai ficar difícil ir longe.
E depois vem as seleções que brigarão para ser a nova Croácia, como Colômbia, México, Suécia, Dinamarca e Suiça, além das incógnitas seleções africanas. Esse é o quadro. Muita gente vai seguir em frente, outros ficarão pelo meio do caminho, mas pelo menos nesse momente já dá para ver o que podemos esperar no novo ciclo. Vamos acompanhar tudo a partir de agora.
Por João Antonio de Carvalho
Passado o baque pela eliminação brasileira para a Bélgica, na Rússia, o pensamento agora é no novo ciclo, visando Catar 2022, que deve ter a permanência de Tite no comando da seleção.
A CBF quer o treinador, e Tite gostaria de poder trabalhar um ciclo inteiro, e não quebrado, como aconteceu em sua chegada no meio das eliminatórias. Outro ponto a favor dele é que o principal jogador do time, o mimado Neymar, apóia o técnico.
Mas o certo é que com Tite ou sem ele, a seleção terá de passar por grande reformulação para a próxima Copa. A maior parte dos titulares e também boa parte dos reservas não terá idade para conseguir disputar mais um mundial, como Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda, Marcelo, Paulinho, Renato Augusto, Willian e vários outros.
Com isso vem aí mais uma renovação e claro que ainda é cedo, mas dá para afirmar que a base é muito boa, com nomes que até já poderiam estar nesse mundial. Vamos analisar o que Tite, ou um novo treinador, tem hoje em mãos para o futuro.
Goleiro: É uma posição que pelo menos num primeiro momento não deverá ter grandes mudanças. Alisson, apesar de não ter sido muito testado, tem 25 anos, e seu reserva Ederson, que fez grande temporada no City, tem 24, com isso os dois devem começar o ciclo brigando pela posição.
Lateral-direita: É a posição que requer mais cuidado nesse momento. Apesar de Danilo ter 26 anos, ele não agradou quando esteve em campo e as duas contusões na mesma Copa podem enfraquecer uma nova convocação. Isso abre espaço para William, ex-Inter, que fez grande campeonato alemão pelo Wolfsburg. Bernardo, do Leipzig, que joga nas duas laterais corre por fora.
Zaga: Dos zagueiros que foram a Rússia é certa a permanência de Marquinhos, do PSG, que tem somente 24 anos e chegou a ser titular em boa parte da era Tite. Ao seu lado pode aparecer Jemerson, do Monaco, que também foi usado pelo treinador e tem 25 anos. Outras opções são Marlon, do Barcelona, e até Felipe, do Porto, que tem 29 anos mas é velho conhecido de Tite dos tempos de Corinthians.
Lateral-esquerda: É uma posição que não deve dar dor de cabeça para Tite. Já que existem pelo menos quatro ótimos nomes com idade para 2022. O mais experiente é Alex Sandro, da Juventus, que tem 27 anos. Wendell, do Leverkusen, tem 24. Os dois já foram chamados pelo treinador. Mas Tite pode apostar suas fichas em Guilherme Arana, do Sevilla, de 21 anos, com quem trabalhou no Corinthians. Outro bom nome é Jorge, ex-Fla e agora no Monaco, que tem 22 anos.
Meio-campo: Depois de fazer uma grande Copa e ter sua falta sentida na derrota para a Bélgica, Casemiro, de 26 anos, é nome certo. Ao seu lado Tite poderá escolher entre duas grandes revelações do futebol brasileiro, Arthur, de 21 anos, comprado pelo Barcelona, e Lucas Paquetá, do Flamengo, de 20 anos, que pode atuar mais adiantado. Outras opções são Douglas, do Manchester City, de 20 anos, e Maycon, que foi comprado pelo Shakthar e tem somente 20.
Para atuar mais adiantado Tite com certeza vai manter Phillipe Coutinho, que tem 26 anos e fez uma boa Copa, principalmente nos primeiros jogos. Outro nome é Luan, do Grêmio, que tem 25, mas ainda não convenceu totalmente o treinador. Fred, que foi comprado pelo Liverpool, tem somente 25 anos, e não pode ser totalmente descartado.
Ataque: Nesse setor sobram opções para o treinador, começando pela manutenção de Neymar, que tem 26 anos e deve continuar a ser a referência do time. Ele poderá contar com ótimos jovens companheiros que já começaram a mostrar talento, como Vinicius Junior, de 18 anos, vendido pelo Flamengo ao Real, Rodrygo, de 17, que também foi comprado pelo time merengue, Paulinho, ex-Vasco, também de 17, que foi para o Leverkusen e também David Neres, ex-São Paulo, de 21 anos, que está arrebentando no Ajax. Dougas Costa, que já tem 27, deve iniciar o ciclo, já que fez uma boa Copa, mas não acredito que chegue em 2022.
Se pelas pontas esses nomes devem suprir as necessidades do treinador, no meio do ataque ainda existem dúvidas. Gabriel Jesus tem somente 21 anos, mas saiu chamuscado do mundial e terá de correr atrás da confiança do treinador e da torcida. Isso abre a possibilidade de Roberto Firmino, mesmo com 26 anos, continuar a ser chamado. Outras boas apostas são Pedro, do Fluminense, de 21 anos e 1m85, e o jovem Lincoln, do Flamengo, de 17.
Podemos ver que o próximo treinador, seja ele Tite ou algum outro, terá em mãos um bom material para iniciar os trabalhos para 2022, vai depender apenas da estrutura que ele terá, pois vai continuar convivendo com muitos jogadores, ou quase todos, na Europa, e pouco tempo de treinamento.
Vejam só esse time: Ederson, William, Marquinhos, Jemerson e Wendell, Casemiro, Arthur, Lucas Paquetá e Coutinho, Neymar e Vinicius Junior ou Rodrygo. Não dava para ter disputado até essa Copa em alto nível? Eu acho que sim.
Por João Antonio de Carvalho
Preferi deixar passar um tempo da eliminação do Brasil para fazer um balanço da sua participação na Copa do Mundo e no futuro da seleção brasileira.
Por ser o brasileiro um povo muito otimista, a maior parte da população, e muita gente da imprensa também, colocou o país como um dos favoritos a ganhar a Copa. Que o Brasil tinha chance, isso era real, mas daí a ser favorito ia uma distância muito grande.
Eu entendia que três seleções estavam à frente, duas que chegaram nas semifinais, França e Bélgica, e a Alemanha, que para mim foi a grande decepção do mundial. Todas tinham estrelas em todos os setores do time, mas apenas os alemães negaram fogo.
O Brasil, por ter Neymar, entraria numa segunda lista, que tinha também a Espanha, pela regularidade dos últimos meses, e ainda Portugal e Argentina, devido a Cristiano Ronaldo e Messi.
E finalmente vinham os candidatos a azarão, como Inglaterra e Croácia, que surpreenderam de forma positiva, e outros como Uruguai e Suiça, que chegaram onde podiam.
O resultado do Brasil então foi normal, após uma primeira fase onde o time começou a jogar na segunda rodada, fez um grande jogo contra o México nas oitavas e foi eliminado por uma Bélgica nitidamente superior taticamente, e mesmo assim onde o resultado poderia até ser diferente, se não fossem o goleiro Courtois e as chances perdidas.
Se o Brasil estivesse no outro lado da chave teria mais chances de chegar na final, mas mesmo assim seria mais pelo nível técnico dos adversários do que pela sua própria força.
Mostramos um goleiro que não foi exigido e quando a bola foi para o gol entrou. Dois laterais pela direita que não comprometeram mas ficam muito longe de ser uma unanimidade e um Marcelo sem condições normais no jogo contra a Bélgica. Filipe Luiz quando entrou não comprometeu.
A zaga teve a segurança de Thiago Silva e Miranda, mas acabou sendo pouco frente aos erros do time, que teve uma atuação horrível de Fernandinho quando ele pegou a vaga do suspenso Casemiro, que fez muita falta.
Paulinho fez um belo gol contra a Sérvia e andou se arriscando no ataque, mas na sua função é um jogador limitado, que nem marca tão bem e nem é um craque refinado, como Phillipe Coutinho, que iniciou bem a Copa mas caiu nos jogos decisivos.
No ataque Gabriel Jesus foi muito apagado, e não funcionou na função de centroavante, cujo principal atributo é marcar gols, algo que até Roberto Firmino, em poucos minutos, conseguiu fazer.
Willian teve grande atuação contra o México, mas nos outros jogos irritou a torcida, que gostou mais da vibração de Douglas Costa, que se não é também um primor, sempre que entrou correu muito e tentou mudar alguma coisa.
E finalmente Neymar, que veio de uma contusão grave, claramente não estava na sua melhor forma, foi muito bem marcado, levou muitas faltas, mas novamente deixou a desejar em algumas situações, com cair demais, se mostrar irritado e não ser o líder que uma equipe precisa.
Com tudo isso, fica claro que o trabalho de Tite foi regular. Começou muito bem, tirando a equipe de uma péssima classificação nas eliminatórias, mas sendo muito teimoso em algumas situações, montando uma “Família Tite”, nos moldes do que fez Luiz Felipe Scolari.
Como sempre faltou a ousadia de abrir mais o leque na hora das convocações e aproveitar a fase de jovens jogadores, que poderiam mudar alguma coisa no time. Parece que dar chance a Lucas Paquetá ou Vinícius Junior poderia colocar em risco a convocação de alguns dos queridinhos do treinador.
E ainda foram poucos testes que valiam a pena. Foram apenas cinco jogos contra times europeus, aqueles que vem derrubando a seleção em mundiais desde 2006. No primeiro contra a Inglaterra ainda em formação, um empate de 0 a 0. Depois vitórias contra a Rússia, que não estava ganhando de ninguém, e contra o time reserva da Alemanha.
Finalmente antes da estréia um bom teste contra a Croácia, e uma vitória tranqüila contra a Áustria, que não estava na Copa. Enquanto isso, as principais seleções do mundo cansaram de jogar entre si. De 2017 até o início da Copa, a França, por exemplo, enfrentou Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália.
Vem aí um novo ciclo, que deve ter a permanência Tite, mas com a certeza que 80% desse grupo não estará no Qatar em 2022. O que esperar dessa nova geração?? Vou deixar para a próxima postagem o que eu penso do futuro do futebol brasileiro, por enquanto deixa a CBF juntar os cacos.....
Por João Antonio de Carvalho
A Federação Paulista de Futsal está sendo comandada pelo ex-jogador Nilton Cifuentes Romão, o Ramon, desde janeiro de 2016, após a saída do ex-presidente Ciro Fontão de Souza.
Ramon foi jogador com passagens pelo Palmeiras, pelo Corinthians e pelas seleções paulista e brasileira. Durante muitos anos esteve na AABB, um dos clubes mais tradicionais do estado, onde foi diretor de esportes e também presidente.
Ele é formado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC- SP) e graduado em Educação Física pela Faculdade Metropolitana Unidas (FMU).
Ramon esteve na redação do “Terceiro Tempo” e falou de seu trabalho frente à Federação e também lembrou muitas histórias de seu tempo de atleta, confira:
Por João Antonio de Carvalho
O Palmeiras comandava o jogo no primeiro tempo e depois parou de jogar, claramente ficou administrando a vantagem alcançada, só que esqueceu que não estava jogando sozinho.
Do outro lado tinha um adversário, muito inferior tecnicamente, mas que ia nas bolas como se fossem as últimas de suas vidas, enquanto do outro lado os jogadores do badalado Palmeiras pareciam que queriam só mostrar sua superioridade, sem ter o objetivo de definir o jogo.
Veio o primeiro gol do Ceará, e o Palmeiras seguiu sem se importar com o adversário, o que só aconteceu após o gol de empate, quando já restava pouco tempo para a reação.
Existem duas alternativas:
Foi o treinador que mandou o time se acovardar e ficar tocando bola sem objetividade e sem se preocupar em definir logo o jogo, impondo o ritmo que a equipe teve quarta-feira, contra o Grêmio???
Oi foi o time que por si só decidiu se poupar e não correr atrás da definição da vitória???
Em qualquer das situações a culpa é do treinador, que ou tem o comando do time ou não tem….
Não adianta louvar a grande atuação contra o Grêmio se o time empata com o lanterna, que não está nessa situação por acaso, é porque tem um time ruim mesmo….
Se o time se impõe contra grandes adversários, mas o treinador não consegue fazer esse time jogar contra times menores, porque o “grupo” decide o que vai fazer….esse time não vai chegar a lugar nenhum….
Esses jogadores que acham que podem vencer quem quiser na hora que quiser podem sim ganhar uma final de Libertadores contra o Grêmio ou contra o River Plate, mas dificilmente irão chegar lá, pois serão eliminados pelo Cerro Porteño ou pelo Libertad….
Não tenho nada contra o Roger Machado, que inciou como grande promessa e continua assim, sem um grande título para o colocar no patamar dos melhores treindores do país….
Ou ele decide se é um treinador que manda no time, ou vai ser sempre um coadjuvante quando o time resolver jogar por si mesmo…..
Como dizia aquele comercial antigo, que falava se um produto vendia mais porque era mais fresquinho ou se era mais fresquinho porque vendia mais….
Foi Palmeiras e Ceará….o time recuou porque o técnico mandou ou recuou porque o técnico não mandou e claramente não manda nada no time…..
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