Ainda muito jovem, com pouco mais de vinte anos, Claudio Mortari deixou de jogar basquete e virou treinador, já ganhando seu primeiro título, numa competição estudantil. Daí para as categorias de base do Palmeiras não demorou muito.
Aliás tudo na carreira de Mortari não demorou muito. Com 31 anos foi campeão mundial interclubes, com o Sirio, num time que tinha Oscar Schmidt, Marcel e Marquinhos, entre outros e que foi responsável pela maior invasão de torcedores na quadra do Ibirapuera, após a conquista.
Aliás sua relação com o principal jogador do país, Oscar Schmidt, é das melhores. Ele foi um dos que ajudou a lançar o cestinha e trabalhou por cerca de quinze anos com ele. Oscar tem um carinho especial por Mortari e o citou no discurso que fez quando entrou no Hall da Fama do Basquete, nos Estados Unidos.
E no ano seguinte foi o mais jovem treinador a dirigir uma seleção na olimpíada de Moscou, em 1980, quando o Brasil terminou em quinto lugar, com direito a uma sofrida derrota para a campeã Iugoslávia, que tinha talentos como Delibasic e Dalipasic.
Depois disso passou por várias equipes, como Corinthians, Pirelli, Telesp, Rio Claro, Mogi, Mackenzie, Flamengo, São José, Paulistano e Pinheiros, conquistando títulos na maioria deles e tendo chance de disputar outra final de mundial interclube, em 2013, quando o Pinheiros foi derrotado pelo Olympiakos, da Grécia.
Além disso também trabalhou como supervisor e foi titular da cadeira de basquete na Faculdade FMU. Conversamos com Claudio Mortari, que falou muito de sua carreira e do basquete brasileiro. Confira!
Por João Antonio de Carvalho
A vida de Cacá Bizzocchi, hoje com 56 anos, começou a mudar numa tarde no Parque do Ibirapuera, quando ele comentou com um amigo que nunca teria condições de jogar voleibol na vida.
Mas a sua teimosia o fez iniciar na modalidade e foi aí que ele percebeu que não seria mesmo um grande jogador, mas a sua organização e liderança chamaram a atenção de seu técnico na época, que o tirou da quadra e o colocou como seu auxiliar.
Foi o início de uma carreira sólida de treinador, que o levou a conquistas como a do Sul-Americano de 1996, com o Sollo/Tietê, seu primeiro clube como técnico.
Mas antes disso Cacá Bizzocchi já tinha alcançado um grande feito, sendo um dos auxiliares de José Roberto Guimarães no título olímpico de 1992, em Barcelona e também do ouro na Liga Mundial de 1993.
Esse parceria voltou dez anos depois, agora na seleção feminina, que conquistou o título do Grand Prix, em 2003, e ficou na quarta colocação dos Jogos Olímpicos de Atenas, após uma sofrida derrota para a Rússia na semifinal.
Além de treinador, Cacá Bizzocchi também é professor universitário, função que exerce atualmente e também comentarista de vôlei, após ter completado também uma faculdade de jornalismo.
Ele também quer deixar sua contribuição para novos treinadores e já lançou dois livros, “O voleibol de alto nível, da iniciação a competição”, e “Voleibol, a excelência na formação integral de atletas”.
Nós conversamos com Cacá Bizzocchi, que falou da sua vida e de seu amor ao esporte. Confira!
Por João Antonio de Carvalho
Com dois jogos isolados começou neste domingo o Mundial de Vôlei Masculino, que será disputado em duas sedes, Itália e Bulgária, e o Brasil vai tentar a sua quarta conquista, entrando como um dos favoritos, mas numa competuição muito equilibrada e com outras seleções com muita chance de brigar pelo título.
A equipe dirigida por Renan dal Zotto vai para a competição sem jogadores importantes, como os atacantes Lucarelli e Maurício Borges, contundidos, e com Lipe sem estar 100% fisicamente. Mesmo assim tem Wallace em grande fase e a experiência de Bruninho, Lucão, William e Evandro.
O Brasil está no Grupo B, ao lado de adversários difíceis, como a França, de Earvin N´Gapeth, a Holanda, que após a grande fase dos anos 90 tenta se reerguer, e o Canadá, que vem crescendo muito. A China, mesmo sendo da escola asiática, não deve atrapalhar, e a outra carta fora do baralho é o Egito, exatamente o adversário de estréia.
O Grupo A foi iniciado com a fácil vitória da Itália, uma das anfitriãs, por 3 sets a 0 contra o Japão, na bela quadra montada no Foro Itálico. Nessa chave os italianos, tricampeões em 1990/94/98, na época de Zorzi e Lucchetta, não terão muito trabalho e devem se classificar com facilidade, principalmente após a volta de Ivan Zaytsev.
A briga pelas outras três vagas não deverá ter grandes surpresas, já que Argentina, do vitorioso treinador Julio Velasco, Bélgica e Eslovênia estão bem à frente de Japão e República Dominicana.
No Grupo C estão dois dos grandes favoritos ao título, Estados Unidos e Rússia. Os americanos, liderados por Matthew Anderson, vem de um bom terceiro lugar na Liga das Nações, que foi conquistada exatamente pela Rússia, que é a maior campeã mundial, com seis títulos, mas o último deles conquistado apenas em 1982.
A terceira vaga na chave deve ficar com a Sérvia, campeã da Liga Mundial em 2016, em cima do Brasil, e dirigida por Nikola Grbic, que era levantador da equipe campeã olímpica em 2000. Pela fragilidade de Camarões e Tunísia, a Austrália não deve ter probemas para ficar com a quarta vaga.
Finalmente o Grupo D, que também foi iniciado domingo, com a vitória da outra anfitriã, a Bulgária, por 3 a 0 sobre a Finlândia. Mesmo não estando entre os principais favoritos, o fato de jogar em casa vai empurrar o time búlgaro.
A principal favorita é a Polônia, campeã mundial em 2014 em cima do Brasil, mas que não conta com o contundido Mateuzs Mika, grande nome daquela conquista, ao lado de Kubiak.
Outras seleções que devem se classificar são o Irã, de Marouf e Mousavi, grande surpresa nos últimos anos e a ascendente Finlândia. Porto Rico e Cuba, que já foi uma potência mas hoje compete com um time juvenil, devem ser eliminados.
Eu diria que os principais favoritos são Estados Unidos, França, Rússia, Brasil, pela regularidade nos últimos mundiais, e a Itália, por sediar a competição. Correm por fora Polônia, Sérvia e a Bulgária, pelo fato de jogar em casa as duas primeiras fases.
Aí vem o bloco intermediário, com Argentina, Eslovênia, Canadá, Holanda, Irã e Bélgica, que podem aprontar alguma coisa mas devem ficar longe do título. Os demais foram só para passear.
Por João Antonio de Carvalho
Ela começou no esporte sem grandes pretensões de se tornar uma atleta de ponta, na verdade queria praticar esgrima, mas acabou no tiro com arco.
Os ótimos resultados e a possibilidade de disputar uma olimpíada fizeram que Marina Canetta, hoje com 29 anos, passasse a se dedicar mais à modalidade, e depois de dois títulos brasileiros individuais, em 2013 e 2015, o sonho se concretizou.
Ela esteve na equipe que disputou a Rio 2016 e não parou por aí, segue firme alcançando grandes conquistas, como as recentes medalhas no Pan de Tiro com Arco, em Medellín, na Colômbia.
Por equipes o Brasil terminou com a medalha de bronze, contando com Marina Canetta, Anne Marcelle dos Santos e Ana Luíza Caetano, e nas duplas mistas, Marina, ao lado do principal nome do país, Marcus Vinícuis D´Almeida, ficou com a de prata.
Agora é pensar nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, e também na possibilidade de disputar uma nova olimpíada, em Tóquio, em 2020. Nós conversamos com Marina Canetta, que falou da sua vida no esporte. Confira!
Por João Antonio de Carvalho
Aquele garoto que começou a praticar Taekwondo com sete anos, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, não imaginava que chegaria tão longe, conhecendo quase o mundo todo, sendo ouro no Pan de 2007, campeão mundial universitário e militar, e quarto colocado em duas olimpíadas.
Mas mesmo com todas as dificuldades que encontrou pelo caminho, Diogo Silva, hoje com 36 anos, se sente realizado, não só no esporte mas principalmente na vida, onde venceu vários desafios.
Diogo não cruzou os braços, e a cada vitória sempre procurou lutar contra os preconceitos e contra os dirigentes que se aproveitavam do esporte. E mesmo com todos esses problemas ajudou a modalidade a crescer.
Além de suas conquistas, o Brasil já tem duas medalhas olímpicas no Taekwondo, o bronze de Natalia Falavigna, em 2008, e o bronze de Maicon Andrade Siqueira, em 2016.
Com a carreira encerrada, Diogo Silva agora se dedica a projetos sociais e a sua outra paixão, a música, onde montou o grupo de rap “Senzala Hi-Tech”. Confira a entrevista exclusiva de Diogo Silva ao portal “Terceiro Tempo”.
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