José Carlos Carboni, o José Carlos Fantini Carboni, um dos mais competentes jornalistas esportivos do Brasil em todos os tempos, morreu no dia 16 de outubro de 2017, aos 68 anos, em São Paulo, vítima de infarto.
Nascido em 3 de novembro de 1949, em São Paulo, era filho do saudoso casal Minalda e Hugo Carboni, que também foi jornalista.
Carboni sempre militou na "Grande Imprensa".
Foi diretor de redação de "A Gazeta Esportiva", chefe da divisão de jornalismo esportivo da Rádio Jovem Pan-AM por quase 20 anos, e também passou pela TV Cultura, de São Paulo.
Foi durante muitos anos peça-chave do Grupo Bandeirantes de Rádio e braço direito do CEO Mário Baccei. Em 2004, assumiu o comando da Rádio Bandeirantes AM 840 e FM 90,9, onde ocupou o cargo de diretor de jornalismo até fevereiro de 2017.
Psicólogo diplomado, casado com Laís, pai da linda Tatiana, José Carlos Carboni foi nome consagrado e premiado no jornalismo brasileiro, esportivo ou não.
Em 17 de outubro de 2017, um dia após a morte de Carboni, Milton Neves, em sua participação no programa "O Pulo do Gato", da Rádio Bandeirantes, prestou uma linda homenagem ao seu grande amigo. Ouça abaixo:
No dia 30 de outubro de 2017, o jornal Folha de S.Paulo publicou na coluna "Obituário" um perfil de José Carlos Carboni
Mortes: Jornalista com vocação para conselheiro
KELLY MANTOVANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
De olho no comportamento humano, além de contar boas histórias, José Carboni gostava de aconselhar pessoas. Filho de pais jornalistas, teve quase 50 anos dedicados ao ofício que, nos últimos tempos, aliou à psicologia.
Formado pela Cásper Líbero e apaixonado por jornalismo esportivo, iniciou a carreira na "Gazeta Esportiva". Foi chefe da divisão de jornalismo da rádio Jovem Pan por quase 20 anos. Também trabalhou na TV Cultura e, recentemente, havia se aposentado na Rádio Bandeirantes, onde foi diretor por 13 anos.
José era uma pessoa que enxergava por outros ângulos. Era dos bastidores, não tirava muitas fotos. Preferia mais ajudar do que aparecer. Era conhecido pelo perfeccionismo e por ser agitado.
Nas folgas, ia a feiras de carros antigos –era um colecionador de miniaturas. Também participava de corridas de rua e gostava de frequentar o clube do Palmeiras.
Como exemplo, deixa a coragem de mudar de ares após anos no ofício. "É possível planejar uma virada na vida, independente da idade e profissão", diz a amiga Thays Freitas, também jornalista.
Na família, é lembrado como alguém que sempre incentivava e apoiava projetos."Era meu grande companheiro, respondedor de perguntas, parceiro de todas as horas", lembra a mulher Laís.
Nos últimos dois anos, se preparou para a aposentadoria. Montou um consultório onde passou a se dedicar inteiramente à psicologia, voltada para orientação profissional, o coaching.
Parou no último dia 16, aos 67, após um infarto. Deixa a mulher, Laís e a filha Tatiana.