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Carlos Arthur Nuzman

Ex-atleta do vôlei e presidente do COB
por Diogo Miloni
 
Carlos Arthur Nuzman é um ex-jogador de vôlei que ingressou na vida política nos anos 90, passando pela Confederação Brasileira de Vôlei e pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Ele foi presidente do COB de 1995 a 2017, quando renunciou ao cargo.
 
Em 5 de setembro de 2017, a Polícia Federal realizou buscas na residência de Carlos Arthur Nuzman e lhe entregou uma intimação para prestar depoimento como parte de investigação de um suposto esquema internacional de corrupção para compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Em 5 de outubro de 2017 foi preso pela Polícia Federal, no Rio de Janeiro, na segunda fase da Operação Unfair Play.
 
Em 25 de novembro de 2021 foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, cabendo direito de recorrer à sentença em liberdade.
 
Natural do Rio de Janeiro, o político nasceu no dia 17 de março de 1942, e se envolveu no esporte ainda garoto, quando começou a jogar vôlei.
 
Como atleta, Nuzman conquistou diversos títulos do Campeonato Carioca, atuando pelo Botafogo, entre as décadas de 60 e 70. Em 1964, teve o privilégio de fazer parte da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
 
Além disso, participou também de seis edições das Macabíadas, quatro delas como jogador e duas como dirigente, em grande parte delas acompanhado de Bernard, ex-atleta de vôlei, e Milton Neves.
 
Após deixar as quadras, Carlos Arthur se inclinou para a vida política, em 1990, assumiu a Confederação Brasileira de Voleibol, onde fez um bom trabalho, investindo na base das seleções.
 
Os reflexos do tempo em que presidiu a CBV apareceram em 1995, quando Nuzman foi escolhido para assumir o Comitê Olímpico Brasileiro.
 
Diante da principal entidade olímpica nacional, Carlos Arthur Nuzman teve altos e baixos. Episódios como processos e acusações chegaram a balançar a credibilidade do político, mas nada foi provado contra ele. 
 
Os principais feitos de sua gestão foram as escolhas do Brasil para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio, e as Olimpíadas de 2016, também na cidade maravilhosa.
 
Carlos Arthur é casado com a jornalista Márcia Peltier, e, em 2009, foi escolhido uma das 100 pessoas mais influentes do País.
 
 
 
O evento aconteceu no Rio de janeiro em 2005 e os homenageados foram: o locutor Celso Freitas é o segundo à esquerda e Carlos Arthur Nuzman está ao lado de Milton Neves, ambos atrás da atriz Bianca Rinaldi

O evento aconteceu no Rio de janeiro em 2005 e os homenageados foram: o locutor Celso Freitas é o segundo à esquerda e Carlos Arthur Nuzman está ao lado de Milton Neves, ambos atrás da atriz Bianca Rinaldi



Foto: Divulgação

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Foto: Reprodução

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Foto: Divulgação

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Foto: Reprodução

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Foto: Divulgação

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Foto: Divulgação

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Foto: Divulgação

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Nuzman, à direita, no seus tempos de atleta. Foto: Divulgação

Nuzman, à direita, no seus tempos de atleta. Foto: Divulgação


Foto: iG/EFE

Foto: iG/EFE


Vejam que bela foto de Nuzman nos seus tempos de atleta. Foto: Divulgação

Vejam que bela foto de Nuzman nos seus tempos de atleta. Foto: Divulgação


Foto: Reprodução

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Nuzman e Eduardo Paes, prefeito do Rio, beijam o logo dos Jogos de 2016. Foto: Reprodução

Nuzman e Eduardo Paes, prefeito do Rio, beijam o logo dos Jogos de 2016. Foto: Reprodução


Grandes autoridades reunidas, o presidente do Brasil, o presidente do COB e o presidente da Fifa. Foto: iG/AE

Grandes autoridades reunidas, o presidente do Brasil, o presidente do COB e o presidente da Fifa. Foto: iG/AE


Carlos Nuzman foi fundamental para a escolha do Rio como sede das Olímpiadas de 2016. Foto: iG

Carlos Nuzman foi fundamental para a escolha do Rio como sede das Olímpiadas de 2016. Foto: iG


Na década de 60 e em 2016

Na década de 60 e em 2016


Nuzman e o técnico Barbosa em 2016. Foto: reprodução

Nuzman e o técnico Barbosa em 2016. Foto: reprodução


Delegação brasileira nos Jogos Luso-Brasileiros em  julho/1966 em Angola, Moçambique e Portugal: Célio Cordeiro Filho (técnico) e os jogadores Carlos Arthur Nuzman (7), Marco Antônio Volpi (6), Mário Guy de Farias Mariz (2), Paulo Russo (4), Roque Midlej Maron (1), Mário Stiebler Dunlop (12), José Maria Schwartz da Costa (5), Victor Mário Barcelos Borges (10), Carlos Eduardo Albano Feitosa (11), Pedro Barbosa de Andrade (3), Ary da Silva Graça Filho (9) e Antônio Carlos Moreno (8). Foto: Procrie (Projeto de Centro de Referência em Iniciação Esportiva)

Delegação brasileira nos Jogos Luso-Brasileiros em julho/1966 em Angola, Moçambique e Portugal: Célio Cordeiro Filho (técnico) e os jogadores Carlos Arthur Nuzman (7), Marco Antônio Volpi (6), Mário Guy de Farias Mariz (2), Paulo Russo (4), Roque Midlej Maron (1), Mário Stiebler Dunlop (12), José Maria Schwartz da Costa (5), Victor Mário Barcelos Borges (10), Carlos Eduardo Albano Feitosa (11), Pedro Barbosa de Andrade (3), Ary da Silva Graça Filho (9) e Antônio Carlos Moreno (8). Foto: Procrie (Projeto de Centro de Referência em Iniciação Esportiva)


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